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22/08/2004
-
14h37
da BBC Brasil, em Atenas
Pela primeira vez em 48 anos, o Brasil tem um bicampeão olímpico.
O paulista Robert Scheidt, de 31 anos, é apenas o segundo atleta brasileiro a conquistar duas medalhas de ouro em Jogos Olímpicos.
O primeiro foi Adhemar Ferreira da Silva, que conquistou o ouro no salto triplo nas Olimpíadas de Helsinque, em 1952, e de Melbourne, em 1956.
Scheidt ganhou ao todo duas de ouro e uma de prata.
Otimista
Há ainda outros quatro atletas brasileiros em Atenas que podem se tornar bicampeões olímpicos.
Os jogadores de vôlei Maurício e Giovane ganharam ouro em Barcelona (92), e os velejadores Torben Grael e Marcelo Ferreira, ouro em Atlanta (96).
A jogadora de vôlei de praia Sandra Pires, ouro em Atlanta, perdeu a chance de ser bicampeã depois que sua dupla com Ana Paula perdeu para as brasileiras Adriana Behar e Shelda neste domingo.
O velejador está otimista em relação à perspectiva de novas medalhas em Atenas.
"Estou sentindo que vão vir outros ouros. Vão vir do Torben (Grael, na vela), da Daiane (dos Santos, que compete na final na ginástica artística nesta segunda-feira), tem o Bimba na classe Mistral e o pessoal do vôlei.
Vela x Atletismo
Com a medalha de Scheidt, a vela passa a ser, isolada, o esporte que mais trouxe medalhas para o Brasil.
Das 69 medalhas obtidas por atletas brasileiros --incluindo as conquistadas em Atenas até agora-- 13 vieram da vela.
O atletismo trouxe 12 e agora está empatado em número de medalhas com o judô --que conquistou mais duas em Atenas.
A vela tem boas chances de aumentar o número de medalhas olímpicas em Atenas nas classes Star, Mistral e 49er.
Já no atletismo as chances de novas medalha são menores.
As melhores estão com Jadel Gregório no salto triplo e com o revezamento 4x100m rasos.
Adhemar
Apesar de ambos terem nascido em São Paulo, o contraste entre os perfis dos dois bicampeões olímpicos brasileiros é grande.
Adhemar Ferreira da Silva, negro, com antepassados vindos da Nigéria, veio de família pobre. Ele trabalhava de dia e estudava à noite. Só tinha tempo de estudar na hora do almoço.
Robert Scheidt, branco, de ascendência alemã, vem de família de classe média alta e estudou em colégios particulares.
Depois de 48 anos, Brasil tem novo bicampeão olímpico
THOMAS PAPPONda BBC Brasil, em Atenas
Pela primeira vez em 48 anos, o Brasil tem um bicampeão olímpico.
O paulista Robert Scheidt, de 31 anos, é apenas o segundo atleta brasileiro a conquistar duas medalhas de ouro em Jogos Olímpicos.
O primeiro foi Adhemar Ferreira da Silva, que conquistou o ouro no salto triplo nas Olimpíadas de Helsinque, em 1952, e de Melbourne, em 1956.
Scheidt ganhou ao todo duas de ouro e uma de prata.
Otimista
Há ainda outros quatro atletas brasileiros em Atenas que podem se tornar bicampeões olímpicos.
Os jogadores de vôlei Maurício e Giovane ganharam ouro em Barcelona (92), e os velejadores Torben Grael e Marcelo Ferreira, ouro em Atlanta (96).
A jogadora de vôlei de praia Sandra Pires, ouro em Atlanta, perdeu a chance de ser bicampeã depois que sua dupla com Ana Paula perdeu para as brasileiras Adriana Behar e Shelda neste domingo.
O velejador está otimista em relação à perspectiva de novas medalhas em Atenas.
"Estou sentindo que vão vir outros ouros. Vão vir do Torben (Grael, na vela), da Daiane (dos Santos, que compete na final na ginástica artística nesta segunda-feira), tem o Bimba na classe Mistral e o pessoal do vôlei.
Vela x Atletismo
Com a medalha de Scheidt, a vela passa a ser, isolada, o esporte que mais trouxe medalhas para o Brasil.
Das 69 medalhas obtidas por atletas brasileiros --incluindo as conquistadas em Atenas até agora-- 13 vieram da vela.
O atletismo trouxe 12 e agora está empatado em número de medalhas com o judô --que conquistou mais duas em Atenas.
A vela tem boas chances de aumentar o número de medalhas olímpicas em Atenas nas classes Star, Mistral e 49er.
Já no atletismo as chances de novas medalha são menores.
As melhores estão com Jadel Gregório no salto triplo e com o revezamento 4x100m rasos.
Adhemar
Apesar de ambos terem nascido em São Paulo, o contraste entre os perfis dos dois bicampeões olímpicos brasileiros é grande.
Adhemar Ferreira da Silva, negro, com antepassados vindos da Nigéria, veio de família pobre. Ele trabalhava de dia e estudava à noite. Só tinha tempo de estudar na hora do almoço.
Robert Scheidt, branco, de ascendência alemã, vem de família de classe média alta e estudou em colégios particulares.
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