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24/08/2004
-
21h29
da BBC Brasil
Cientistas americanos criaram um rato geneticamente modificado capaz de correr o dobro do normal antes de ficar exausto. Por conta das Olimpíadas, o animal já foi apelidado de "rato maratonista".
Os cientistas do Instituto Médico Howard Hughes, na Califórnia, disseram que a descoberta pode levar à criação de remédios e tratamentos genéticos que podem aumentar a resistência dos atletas.
Os cientistas acrescentaram uma cópia ativa extra de um gene normal do rato, chamado PPAR-delta. Os humanos têm o mesmo gene, e duas empresas farmacêuticas já estão desenvolvendo remédios para aumentar a sua atividade.
Obesos
O responsável pela pesquisa, Ronald Hughes, disse que esses remédios em desenvolvimento poderão um dia ser usados por atletas de provas de resistência, mas o uso primordial deverá ser outro.
"O uso seria, em particular, para pessoas acima do peso, ou para quem tem problema para fazer exercícios", disse o médico.
"Quase por definição, atletas e corredores teriam um interesse no assunto porque o tratamento pode ajudá-los a se exercitar de modo mais eficiente. Então, há a possibilidade de atletas abusarem da substância, como qualquer outra."
No "rato maratonista", o gene PPAR-delta trabalha mudando o músculo.
O rato passa a ter mais fibras de contração lenta, que queimam gordura e são necessárias para os maratonistas.
Atletas passam horas e horas treinando para melhorar o desempenho dessas fibras.
Agora já existe uma pílula que pode fazer a mesma coisa.
Também é possível que, no futuro, atletas façam tratamento genético baseado no mesmo conceito.
Outros pesquisadores já criaram um rato "superforte" manipulando genes, e alguns especialistas acreditam que a era dos atletas "geneticamente melhorados" vai chegar logo.
O resultado da pesquisa foi publicado na revista online The Public Library of Science Biology.
Instituto americano cria 'rato maratonista'
RICHARD BLACKda BBC Brasil
Cientistas americanos criaram um rato geneticamente modificado capaz de correr o dobro do normal antes de ficar exausto. Por conta das Olimpíadas, o animal já foi apelidado de "rato maratonista".
Os cientistas do Instituto Médico Howard Hughes, na Califórnia, disseram que a descoberta pode levar à criação de remédios e tratamentos genéticos que podem aumentar a resistência dos atletas.
Os cientistas acrescentaram uma cópia ativa extra de um gene normal do rato, chamado PPAR-delta. Os humanos têm o mesmo gene, e duas empresas farmacêuticas já estão desenvolvendo remédios para aumentar a sua atividade.
Obesos
O responsável pela pesquisa, Ronald Hughes, disse que esses remédios em desenvolvimento poderão um dia ser usados por atletas de provas de resistência, mas o uso primordial deverá ser outro.
"O uso seria, em particular, para pessoas acima do peso, ou para quem tem problema para fazer exercícios", disse o médico.
"Quase por definição, atletas e corredores teriam um interesse no assunto porque o tratamento pode ajudá-los a se exercitar de modo mais eficiente. Então, há a possibilidade de atletas abusarem da substância, como qualquer outra."
No "rato maratonista", o gene PPAR-delta trabalha mudando o músculo.
O rato passa a ter mais fibras de contração lenta, que queimam gordura e são necessárias para os maratonistas.
Atletas passam horas e horas treinando para melhorar o desempenho dessas fibras.
Agora já existe uma pílula que pode fazer a mesma coisa.
Também é possível que, no futuro, atletas façam tratamento genético baseado no mesmo conceito.
Outros pesquisadores já criaram um rato "superforte" manipulando genes, e alguns especialistas acreditam que a era dos atletas "geneticamente melhorados" vai chegar logo.
O resultado da pesquisa foi publicado na revista online The Public Library of Science Biology.
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