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03/09/2004
-
01h46
da BBC Brasil, em Miami
As autoridades da Flórida determinaram que mais de 2,5 milhões de pessoas que moram no litoral deixassem suas casas nesta quinta-feira devido à aproximação do furacão Frances.
De acordo com emissoras de TV locais, trata-se da maior ordem de retirada de pessoas já determinada no Estado americano.
Nas últimas horas, o Frances perdeu um pouco de sua força, sendo rebaixado para a categoria três na escala de força que vai até cinco. Ainda assim, continua tendo ventos que chegam a superar os 205 km/h.
De acordo com as projeções de meteorologistas, os primeiros efeitos do furacão devem começar a ser sentidos na Flórida nesta sexta-feira à tarde ou à noite.
Ponto de impacto
O Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami, emitiu um alerta para a maior parte da costa leste da Flórida, incluindo as populosas cidades de Miami, Fort Lauderdale e West Palm Beach.
O alerta adverte que são esperadas condições meteorológicas compatíveis com as de um furacão dentro de 24 horas.
Um boletim divulgado pelo centro às 23h, hora local (0h de sexta-feira, hora de Brasília), diz que o Frances está a cerca de 530 km a leste/sudeste da Flórida, seguindo a uma velocidade de cerca de 17 km/h rumo ao estado americano.
Além de ter perdido um pouco de sua força durante a quinta-feira, o furacão também está avançando mais devagar. O boletim diz que devem continuar ocorrendo "flutuações de intensidade" do Frances nas próximas horas, e ele poderia voltar a ganhar força.
Os meteorologistas ainda não sabem ao certo em que ponto do litoral o furacão vai fazer sua entrada no continente, mas projeções indicam que isso deve ocorrer na região de Palm Beach (cidade ao norte de Miami) ou mais para o norte.
O Frances será o segundo furacão a atingir a Flórida em menos de um mês, depois do Charley, que causou grandes prejuízos na costa oeste e no centro-oeste do Estado em meados de agosto.
Ao menos 19 pessoas morreram e 2.000 foram forçadas a buscar abrigos durante a passagem do Charley pela região.
Miami
Em entrevista a uma TV local, Ed Rappaport, vice-diretor do Centro Nacional de Furacões, disse que o furacão Frances é tão forte quanto o Charley, mas tem o dobro de tamanho.
Durante sua passagem pelas Ilhas Turks e Caicos (um território britânico no noroeste do caribe) nesta quinta-feira, o Frances arrancou árvores e telhados, mas não houve registro de vítimas.
Nas Bahamas, que estão sofrendo neste momento o pior da tormenta, milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos.
Em Miami e em Miami Beach, as pessoas passaram a quinta-feira fazendo suas malas e viajando para abrigos e casas de amigos e parentes em regiões mais seguras.
O governo local colocou em operação um esquema especial de transportes de emergência, com ônibus transportando as pessoas para abrigos.
As aulas das escolas foram suspensas em toda a região e também em condados vizinhos e boa parte do comércio fechou as portas.
Em muitos supermercados, a quantidade de pessoas buscando comprar suprimentos como água e alimentos não-perecíveis aumentou tanto que se formaram filas e alguns artigos começaram a faltar.
Muitos moradores, especialmente das áreas costeiras, também passaram boa parte da quinta-feira instalando telhas de zinco e placas de madeira do lado de fora de suas janelas e portas para minimizar os possíveis prejuízos.
De acordo com a embaixada brasileira em Washington, cerca de 200 mil brasileiros, entre imigrantes legais e ilegais, moram na região de Miami.
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Frances força 2,5 milhões a deixar casas na Flórida
RAFAEL GOMEZda BBC Brasil, em Miami
As autoridades da Flórida determinaram que mais de 2,5 milhões de pessoas que moram no litoral deixassem suas casas nesta quinta-feira devido à aproximação do furacão Frances.
De acordo com emissoras de TV locais, trata-se da maior ordem de retirada de pessoas já determinada no Estado americano.
Nas últimas horas, o Frances perdeu um pouco de sua força, sendo rebaixado para a categoria três na escala de força que vai até cinco. Ainda assim, continua tendo ventos que chegam a superar os 205 km/h.
De acordo com as projeções de meteorologistas, os primeiros efeitos do furacão devem começar a ser sentidos na Flórida nesta sexta-feira à tarde ou à noite.
Ponto de impacto
O Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami, emitiu um alerta para a maior parte da costa leste da Flórida, incluindo as populosas cidades de Miami, Fort Lauderdale e West Palm Beach.
O alerta adverte que são esperadas condições meteorológicas compatíveis com as de um furacão dentro de 24 horas.
Um boletim divulgado pelo centro às 23h, hora local (0h de sexta-feira, hora de Brasília), diz que o Frances está a cerca de 530 km a leste/sudeste da Flórida, seguindo a uma velocidade de cerca de 17 km/h rumo ao estado americano.
Além de ter perdido um pouco de sua força durante a quinta-feira, o furacão também está avançando mais devagar. O boletim diz que devem continuar ocorrendo "flutuações de intensidade" do Frances nas próximas horas, e ele poderia voltar a ganhar força.
Os meteorologistas ainda não sabem ao certo em que ponto do litoral o furacão vai fazer sua entrada no continente, mas projeções indicam que isso deve ocorrer na região de Palm Beach (cidade ao norte de Miami) ou mais para o norte.
O Frances será o segundo furacão a atingir a Flórida em menos de um mês, depois do Charley, que causou grandes prejuízos na costa oeste e no centro-oeste do Estado em meados de agosto.
Ao menos 19 pessoas morreram e 2.000 foram forçadas a buscar abrigos durante a passagem do Charley pela região.
Miami
Em entrevista a uma TV local, Ed Rappaport, vice-diretor do Centro Nacional de Furacões, disse que o furacão Frances é tão forte quanto o Charley, mas tem o dobro de tamanho.
Durante sua passagem pelas Ilhas Turks e Caicos (um território britânico no noroeste do caribe) nesta quinta-feira, o Frances arrancou árvores e telhados, mas não houve registro de vítimas.
Nas Bahamas, que estão sofrendo neste momento o pior da tormenta, milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos.
Em Miami e em Miami Beach, as pessoas passaram a quinta-feira fazendo suas malas e viajando para abrigos e casas de amigos e parentes em regiões mais seguras.
O governo local colocou em operação um esquema especial de transportes de emergência, com ônibus transportando as pessoas para abrigos.
As aulas das escolas foram suspensas em toda a região e também em condados vizinhos e boa parte do comércio fechou as portas.
Em muitos supermercados, a quantidade de pessoas buscando comprar suprimentos como água e alimentos não-perecíveis aumentou tanto que se formaram filas e alguns artigos começaram a faltar.
Muitos moradores, especialmente das áreas costeiras, também passaram boa parte da quinta-feira instalando telhas de zinco e placas de madeira do lado de fora de suas janelas e portas para minimizar os possíveis prejuízos.
De acordo com a embaixada brasileira em Washington, cerca de 200 mil brasileiros, entre imigrantes legais e ilegais, moram na região de Miami.
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