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28/11/2007 - 09h03

Empresas brasileiras têm plano para avançar na Argentina, diz jornal

da BBC Brasil

Um estudo reservado da CNI (Confederação Nacional da Indústria) revela um plano dos empresários brasileiros para avançar no mercado argentino aproveitando "o potencial de crescimento" local, segundo afirma reportagem publicada nesta quarta-feira pelo diário econômico argentino "El Cronista Comercial".

O jornal diz que "não foi por casualidade que os empresários brasileiros compraram grandes empresas argentinas como Quilmes, Alpargatas, Loma Negra ou Perez Companc".

O jornal diz ter tido acesso ao relatório da CNI, que "inclui detalhes sobre os setores da economia argentina nos quais os interesses industriais brasileiros parecem consolidados (como o químico ou o eletrônico) e aqueles nos quais temem ser deslocados pela competição de terceiros países, como a China".

Neste segundo grupo, segundo a reportagem, estariam os setores têxtil, de calçados e roupas.

Queixa dos exportadores

O Cronista também relata que o documento expõe a queixa dos exportadores brasileiros sobre as dificuldades para entrar no mercado argentino, por problemas relacionados ao excesso de burocracia, falta de informações aduaneiras, barreiras para-tarifárias e a instabilidade das regras de importação.

"Por isso, o texto conclui que 'a ampliação das exportações brasileiras à Argentina exige maiores esforços na ampliação dos laços de investimento'. Ou seja, mais compras de empresas", diz a reportagem.

O jornal diz que, segundo o relatório da CNI, "a vantagem desse método é que 'permite crescer e desenvolver o produto junto aos clientes'". "Por isso, recomenda especialmente 'as empresas que produzem insumos industriais diferenciados' ou aquelas 'cujos custos e tempos de logística pesem mais no custo final'".

Como conseqüência dessa estratégia, segundo a reportagem, "no ano passado os investimentos brasileiros no exterior superaram pela primeira vez em montante os desembolsos estrangeiros no país".

Segundo o jornal, o relatório, intitulado "Projeto Brasil e Argentina 2015", será divulgado oficialmente em um seminário em fevereiro.

 

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