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05/09/2004
-
04h32
da BBC Brasil, em Miami
Cerca de 2 milhões de pessoas estão sem luz na Flórida, sofrendo os efeitos da chegada do furacão Frances ao Estado americano.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou a Flórida como área de desastre.
Com isso, a região pode ter acesso a recursos especiais da União, entre eles, para abrigos de emergência e empréstimos a baixo custo para cobrir os prejuízos de perdas não seguradas.
O olho do furacão atingiu o continente antes da 1h local (2h em Brasília), na cidade de Stuart, a cerca de 65 km ao norte de Palm Beach.
É nessa região que os piores efeitos do furacão estão sendo sentidos. As emissoras de TV locais mostram árvores derrubadas pelos ventos que chegam aos 160 km/h, além de chuvas torrenciais que já provocam inundações.
Há muitos galhos, folhas de palmeira, pedaços de madeira e outros detritos nas ruas, e alguns municípios, como Fort Lauderdale, impuseram um toque de recolher.
Vasta área
O furacão Frances perdeu força na sexta-feira, mas ainda é muito maior em área atingida do que o furacão Charley --que chegou à Flórida há menos de duas semanas e matou pelo menos 19 pessoas.
Tempestades associadas ao furacão estão sendo sentidas num raio de 335 km do olho do Frances, o que inclui a cidade de Miami, ao sul.
O furacão deve permanecer sobre o Estado da Flórida até pelo menos o final deste domingo.
Um alerta de furacão continua vigorando na maior parte da costa leste do Estado. Um outro alerta, advertindo para a possibilidade de uma tempestade tropical, foi emitido pelo Centro Nacional de Furacões para a costa leste do Estado.
A televisão mostrou imagens de ondas gigantes atingindo plataformas em praias próximas a Palm Beach. Nessa e em outras cidades da região, boa parte das pessoas está sem luz, devido à queda de linhas de energia.
Sem vítimas
Embora a maior parte da população em toda a região afetada tenha optado por permanecer fora das ruas neste sábado, muitos deixaram seus abrigos para conferir a força da tempestade.
No litoral sul de Miami, um homem teve que ser resgatado pela guarda costeira, depois que o iate em que estava ficou à deriva.
Outras 10 mil pessoas que estavam a bordo de navios de cruzeiro ficaram impedidas de ancorar no porto de Miami e devem completar sua viagem apenas no domingo.
Ainda não há informações sobre vítimas do furacão no Estado. Na sexta-feira, pelo menos duas pessoas morreram durante a passagem do furacão pelas Bahamas.
Orlando
A lentidão do avanço do furacão e seu enfraquecimento nas últimas horas também fizeram com que muitas pessoas decidissem abandonar abrigos e voltassem a suas casas em regiões onde, desde quinta-feira, vigoram ordens de saída da população.
A expectativa é que o Frances continue sua trajetória rumo ao noroeste se enfraquecendo e passando perto da cidade de Orlando possivelmente já no domingo.
No momento, os aeroportos internacionais de Fort Lauderdale, Palm Beach e Orlando estão fechados. O aeroporto de Miami ainda permaneceria aberto, mas a maior parte das empresas aéreas --entre elas as brasileiras Varig e TAM-- anunciaram suspensão de vôos pelo menos até este domingo.
Bush decreta área de desastre na Flórida
RAFAEL GOMEZda BBC Brasil, em Miami
Cerca de 2 milhões de pessoas estão sem luz na Flórida, sofrendo os efeitos da chegada do furacão Frances ao Estado americano.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou a Flórida como área de desastre.
Com isso, a região pode ter acesso a recursos especiais da União, entre eles, para abrigos de emergência e empréstimos a baixo custo para cobrir os prejuízos de perdas não seguradas.
O olho do furacão atingiu o continente antes da 1h local (2h em Brasília), na cidade de Stuart, a cerca de 65 km ao norte de Palm Beach.
É nessa região que os piores efeitos do furacão estão sendo sentidos. As emissoras de TV locais mostram árvores derrubadas pelos ventos que chegam aos 160 km/h, além de chuvas torrenciais que já provocam inundações.
Há muitos galhos, folhas de palmeira, pedaços de madeira e outros detritos nas ruas, e alguns municípios, como Fort Lauderdale, impuseram um toque de recolher.
Vasta área
O furacão Frances perdeu força na sexta-feira, mas ainda é muito maior em área atingida do que o furacão Charley --que chegou à Flórida há menos de duas semanas e matou pelo menos 19 pessoas.
Tempestades associadas ao furacão estão sendo sentidas num raio de 335 km do olho do Frances, o que inclui a cidade de Miami, ao sul.
O furacão deve permanecer sobre o Estado da Flórida até pelo menos o final deste domingo.
Um alerta de furacão continua vigorando na maior parte da costa leste do Estado. Um outro alerta, advertindo para a possibilidade de uma tempestade tropical, foi emitido pelo Centro Nacional de Furacões para a costa leste do Estado.
A televisão mostrou imagens de ondas gigantes atingindo plataformas em praias próximas a Palm Beach. Nessa e em outras cidades da região, boa parte das pessoas está sem luz, devido à queda de linhas de energia.
Sem vítimas
Embora a maior parte da população em toda a região afetada tenha optado por permanecer fora das ruas neste sábado, muitos deixaram seus abrigos para conferir a força da tempestade.
No litoral sul de Miami, um homem teve que ser resgatado pela guarda costeira, depois que o iate em que estava ficou à deriva.
Outras 10 mil pessoas que estavam a bordo de navios de cruzeiro ficaram impedidas de ancorar no porto de Miami e devem completar sua viagem apenas no domingo.
Ainda não há informações sobre vítimas do furacão no Estado. Na sexta-feira, pelo menos duas pessoas morreram durante a passagem do furacão pelas Bahamas.
Orlando
A lentidão do avanço do furacão e seu enfraquecimento nas últimas horas também fizeram com que muitas pessoas decidissem abandonar abrigos e voltassem a suas casas em regiões onde, desde quinta-feira, vigoram ordens de saída da população.
A expectativa é que o Frances continue sua trajetória rumo ao noroeste se enfraquecendo e passando perto da cidade de Orlando possivelmente já no domingo.
No momento, os aeroportos internacionais de Fort Lauderdale, Palm Beach e Orlando estão fechados. O aeroporto de Miami ainda permaneceria aberto, mas a maior parte das empresas aéreas --entre elas as brasileiras Varig e TAM-- anunciaram suspensão de vôos pelo menos até este domingo.
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