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04/12/2007 - 12h45

Pesquisa coloca alunos brasileiros entre piores em matemática

da BBC Brasil

Os alunos brasileiros estão entre os piores em conhecimentos de matemática e capacidade de leitura, segundo um estudo elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

De acordo com a pesquisa, que analisou as habilidades de 400 mil alunos em 57 países em 2006, o Brasil foi o quarto pior no ranking de matemática e o oitavo pior no de leitura.

Ainda assim, os alunos brasileiros marcaram 370 pontos em matemática, 13 a mais do que em 2003, quando foi feita a última sondagem. No quesito leitura, no entanto, o país piorou, marcando 10 pontos a menos do que em 2003, baixando de 403 para 393.

A OCDE não divulgou as posições que o Brasil ocupou nos rankings de 2003.

Com os resultados, o Brasil só foi melhor do que Tunísia, Catar e Cazaquistão nos conhecimentos matemáticos. Taiwan, Finlândia e Hong Kong (China) lideram a lista.

No quesito leitura, o país ficou à frente apenas de Montenegro, Colômbia, Tunísia, Argentina, Azerbaijão, Catar e Cazaquistão. Os primeiros da listagem foram Coréia do Sul, Finlândia e Hong Kong (China).

Na quinta-feira passada, a OCDE já havia divulgado os resultados da pesquisa referentes à disciplina de ciências. O Brasil também ficou entre os últimos da lista, à frente apenas da Colômbia, Tunísia, Azerbaijão, Catar e Quirguistão.

O estudo da OCDE é o principal instrumento de comparação internacional do desempenho entre estudantes do ensino médio e é divulgado a cada três anos.

O teste avaliou o conhecimento de ciências, matemática, capacidade de leitura e analisou como os estudantes aplicam esses conhecimentos para resolver problemas do dia-a-dia.

Ao lançar os resultados finais do relatório em Tóquio, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, comentou que a pesquisa "enfatiza a importância da educação para o desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade".

"Políticas inovadoras e efetivas de educação abrem grandes oportunidades para os indivíduos. Elas são a base para as economias vibrantes", disse Gurría.

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