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13/09/2004
-
13h49
Em sua edição desta segunda-feira, o o jornal britânico The Guardian publica uma reportagem elogiando o presidente brasileiro.
Segundo o jornal, "desde que ganhou a Presidência, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva tem reformulado a imagem do Brasil no exterior como 'o país do futuro' para uma nação que luta, concretamente, para resolver seus problemas econômicos e sociais".
O título da reportagem é, numa tradução livre, "Lula continua a jogar um bolão para o Brazil" ("Lula continues to play a beautiful game for Brazil").
Comentando a recente visita de Lula ao Haiti, a matéria afirma que "a viagem reforçou como o governo de Lula ganhou visibilidade no palco mundial e, combinado com as notícias econômicas positivas no Brasil, fez muitos considerar o potencial futuro do presidente em casa".
O Guardian ressalta, no entanto, que o presidente enfrenta alguns problemas, como o fato de o Conselho Federal de Jornalismo ter sido "denunciado pelos profissionais da mídia local como um golpe de autoritarismo" e a inflação que registrou a maior alta em 15 meses, em julho.
"Todavia, essas dificuldades não são vistas como insuperáveis", escreve o diário. "A popularidade de Lula está segura contanto que a economia e o emprego continuem crescendo."
"A questão, parece, não é se o Partido dos Trabalhadores (PT) ganhará as próximas eleições, mas quão larga será a margem de vitória e quão convincente um mandato será fornecido para o governo Lula."
Juros
O jornal Financial Times, da Grã-Bretanha, também publica em sua coluna The Lex Column um texto sobre o Brasil.
O diário aborda a apresentação feita na semana passada, em Londres, pela missão do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional. "O PIB no segundo trimestre subiu 5,7% na comparação ano a ano. A conta de transações correntes está em território positivo e o governo está apresentando um sólido superávit primário."
Mas o Financial Times questiona se o Brasil "realmente escapou de seu paradoxo financeiro".
"(Na casa de) 55% do PIB, a dívida líquida do setor público é manejável. Mas altas taxas de juros reais, mesmo para o nível do mercado emergente, a faz mais onerosa", afirma o jornal.
Para baixar os juros, o diário diz que o "mercado precisa acreditar que o Brasil pode crescer para pagar a dívida sem outra crise fiscal, cambial ou política".
"O sucesso, então, requer confiança", continua. "Isso existe hoje. Mas a estrutura da dívida do Brasil a deixa sensível a mudanças no humor."
Petróleo
Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times diz que a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), marcada para esta quarta-feira, deve ocorrer em um ambiente de "desamparo".
"A demanda na Ásia, a continuidade da violência no Iraque e as especulações nos mercados de petróleo se combinaram para elevar os preços para além da faixa preferencial da Opep e o cartel tem sido capaz de fazer muito pouco sobre isso."
O The New York Times ainda acrescenta que "embora tenha um terço da produção mundial, a Opep tem constatado que sua habilidade para influenciar os preços foi amplamente enfraquecida, pelo menos quando tem que segurá-los em baixo".
O diário prevê que os ministros terão "poucas opções a considerar" nesta semana em Viena já que a maioria dos membros do cartel está produzindo "todo o petróleo que pode".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Lula continua 'jogando um bolão' para o Brasil, diz 'Guardian'
da BBC BrasilEm sua edição desta segunda-feira, o o jornal britânico The Guardian publica uma reportagem elogiando o presidente brasileiro.
Segundo o jornal, "desde que ganhou a Presidência, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva tem reformulado a imagem do Brasil no exterior como 'o país do futuro' para uma nação que luta, concretamente, para resolver seus problemas econômicos e sociais".
O título da reportagem é, numa tradução livre, "Lula continua a jogar um bolão para o Brazil" ("Lula continues to play a beautiful game for Brazil").
Comentando a recente visita de Lula ao Haiti, a matéria afirma que "a viagem reforçou como o governo de Lula ganhou visibilidade no palco mundial e, combinado com as notícias econômicas positivas no Brasil, fez muitos considerar o potencial futuro do presidente em casa".
O Guardian ressalta, no entanto, que o presidente enfrenta alguns problemas, como o fato de o Conselho Federal de Jornalismo ter sido "denunciado pelos profissionais da mídia local como um golpe de autoritarismo" e a inflação que registrou a maior alta em 15 meses, em julho.
"Todavia, essas dificuldades não são vistas como insuperáveis", escreve o diário. "A popularidade de Lula está segura contanto que a economia e o emprego continuem crescendo."
"A questão, parece, não é se o Partido dos Trabalhadores (PT) ganhará as próximas eleições, mas quão larga será a margem de vitória e quão convincente um mandato será fornecido para o governo Lula."
Juros
O jornal Financial Times, da Grã-Bretanha, também publica em sua coluna The Lex Column um texto sobre o Brasil.
O diário aborda a apresentação feita na semana passada, em Londres, pela missão do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional. "O PIB no segundo trimestre subiu 5,7% na comparação ano a ano. A conta de transações correntes está em território positivo e o governo está apresentando um sólido superávit primário."
Mas o Financial Times questiona se o Brasil "realmente escapou de seu paradoxo financeiro".
"(Na casa de) 55% do PIB, a dívida líquida do setor público é manejável. Mas altas taxas de juros reais, mesmo para o nível do mercado emergente, a faz mais onerosa", afirma o jornal.
Para baixar os juros, o diário diz que o "mercado precisa acreditar que o Brasil pode crescer para pagar a dívida sem outra crise fiscal, cambial ou política".
"O sucesso, então, requer confiança", continua. "Isso existe hoje. Mas a estrutura da dívida do Brasil a deixa sensível a mudanças no humor."
Petróleo
Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times diz que a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), marcada para esta quarta-feira, deve ocorrer em um ambiente de "desamparo".
"A demanda na Ásia, a continuidade da violência no Iraque e as especulações nos mercados de petróleo se combinaram para elevar os preços para além da faixa preferencial da Opep e o cartel tem sido capaz de fazer muito pouco sobre isso."
O The New York Times ainda acrescenta que "embora tenha um terço da produção mundial, a Opep tem constatado que sua habilidade para influenciar os preços foi amplamente enfraquecida, pelo menos quando tem que segurá-los em baixo".
O diário prevê que os ministros terão "poucas opções a considerar" nesta semana em Viena já que a maioria dos membros do cartel está produzindo "todo o petróleo que pode".
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