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13/09/2004
-
20h52
da BBC Brasil, em Miami
O furacão Ivan começou a ser sentido nesta segunda-feira com chuvas torrenciais e ventos de mais de 260 km/h no oeste de Cuba e na Península de Yucatán, no México, onde milhares de pessoas foram retiradas de suas casas.
De acordo com as últimas imagens feitas por satélites, o olho do furacão está passando no estreito entre Cuba e a península, onde fica Cancún.
Na cidade, um dos destinos preferidos de turistas brasileiros que viajam ao Caribe, as autoridades determinaram o fechamento do aeroporto local. Procurada pela BBC Brasil, a embaixada do Brasil no México não soube informar quantos brasileiros podem estar na região.
Em Cuba, as autoridades informaram por meio do jornal oficial, o Gramma, que "os milhares de turistas em visita a Cuba estão bem protegidos, com tudo assegurado".
Milhares deixam casas
Os meteorologistas do Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami, estão atribuindo ao Ivan a categoria máxima na escala de força usada para medir esse tipo de fenômeno.
Segundo um boletim divulgado pelo Centro, às 18h, hora de Brasília, o furacão estava a cerca de 45 km da ponta oeste de Cuba.
Trata-se de um dos maiores e mais perigosos furacões já registrados na região do Caribe. Durante sua passagem por outros países da região, o Ivan causou pelo menos 60 mortes.
Os primeiros ventos associados ao furacão começaram a ser sentidos em Cuba e no leste do México durante a manhã.
As autoridades cubanas determinaram a retirada de cerca de 1,3 milhões de pessoas de áreas consideradas de risco. Na província de Pinar del Río, a mais a oeste no país, 25% da população teve que deixar suas casas, de acordo com o Gramma.
No México, o jornal El Universal informou que até sete mil pessoas foram retiradas de suas residências na península de Yucatán.
Estados Unidos
A trajetória esperada pelos meteorologistas para os próximos dias indica que o Ivan não irá atingir a região do Estado da Flórida mais afetada pelos furacões Charley e Frances, durante as últimas semanas.
Na região sul do Estado, muitas pessoas passaram as últimas horas retirando proteções que haviam instalado nas suas portas e janelas, antecipando os efeitos do Ivan.
Na região das Keys --as ilhas que se estendem ao sul da Flórida-- uma ordem de retirada da população foi suspensa, permitindo que milhares de pessoas que buscaram refúgio mais ao norte durante o fim de semana pudessem voltar para casa.
Acredita-se que o Ivan se enfraqueça nos próximos dias à medida que avança pelo Golfo do México.
Segundo as últimas projeções, o furacão poderia estar chegando na quinta-feira à região costeira dos Estados americanos da Louisiana, Mississipi, Alabama e à ponta noroeste da Flórida.
Furacão Ivan chega a Cuba e México e ameaça turistas
RAFAEL GOMEZda BBC Brasil, em Miami
O furacão Ivan começou a ser sentido nesta segunda-feira com chuvas torrenciais e ventos de mais de 260 km/h no oeste de Cuba e na Península de Yucatán, no México, onde milhares de pessoas foram retiradas de suas casas.
De acordo com as últimas imagens feitas por satélites, o olho do furacão está passando no estreito entre Cuba e a península, onde fica Cancún.
Na cidade, um dos destinos preferidos de turistas brasileiros que viajam ao Caribe, as autoridades determinaram o fechamento do aeroporto local. Procurada pela BBC Brasil, a embaixada do Brasil no México não soube informar quantos brasileiros podem estar na região.
Em Cuba, as autoridades informaram por meio do jornal oficial, o Gramma, que "os milhares de turistas em visita a Cuba estão bem protegidos, com tudo assegurado".
Milhares deixam casas
Os meteorologistas do Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami, estão atribuindo ao Ivan a categoria máxima na escala de força usada para medir esse tipo de fenômeno.
Segundo um boletim divulgado pelo Centro, às 18h, hora de Brasília, o furacão estava a cerca de 45 km da ponta oeste de Cuba.
Trata-se de um dos maiores e mais perigosos furacões já registrados na região do Caribe. Durante sua passagem por outros países da região, o Ivan causou pelo menos 60 mortes.
Os primeiros ventos associados ao furacão começaram a ser sentidos em Cuba e no leste do México durante a manhã.
As autoridades cubanas determinaram a retirada de cerca de 1,3 milhões de pessoas de áreas consideradas de risco. Na província de Pinar del Río, a mais a oeste no país, 25% da população teve que deixar suas casas, de acordo com o Gramma.
No México, o jornal El Universal informou que até sete mil pessoas foram retiradas de suas residências na península de Yucatán.
Estados Unidos
A trajetória esperada pelos meteorologistas para os próximos dias indica que o Ivan não irá atingir a região do Estado da Flórida mais afetada pelos furacões Charley e Frances, durante as últimas semanas.
Na região sul do Estado, muitas pessoas passaram as últimas horas retirando proteções que haviam instalado nas suas portas e janelas, antecipando os efeitos do Ivan.
Na região das Keys --as ilhas que se estendem ao sul da Flórida-- uma ordem de retirada da população foi suspensa, permitindo que milhares de pessoas que buscaram refúgio mais ao norte durante o fim de semana pudessem voltar para casa.
Acredita-se que o Ivan se enfraqueça nos próximos dias à medida que avança pelo Golfo do México.
Segundo as últimas projeções, o furacão poderia estar chegando na quinta-feira à região costeira dos Estados americanos da Louisiana, Mississipi, Alabama e à ponta noroeste da Flórida.
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