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10/12/2007 - 10h41

Cientistas filmam roedor ameaçado de extinção pela primeira vez

da BBC Brasil

Um mamífero ameaçado de extinção, o jerboa de orelhas longas, foi flagrado em vídeo pela primeira vez por cientistas, no deserto de Gobi, na Mongólia. Veja vídeo.

O minúsculo animal tem hábitos noturnos e pode ser encontrado em desertos na Mongólia e na China.

O pesquisador Jonathan Baillie, da Sociedade Zoológica de Londres, e que liderou a expedição que registrou as imagens do jerboa, disse que o vídeo está ajudando os pesquisadores a conhecerem melhor o misterioso animal.

A espécie é classificada como ameaçada de extinção pela chamada "lista vermelha" da IUCN (União Mundial para Conservação, na sigla em inglês).

A entidade, criada em 1948, reúne 10 mil cientistas em 147 países e monitora o estado de mais de 41 mil espécies.

"Cangurus"

"Essas criaturas saltam como cangurus --é surpreendente observar. Pequenos pelos em seus pés, quase como botas para neve, permitem que saltem pela areia", explicou Baillie.

Segundo ele, o jerboa é um dos animais com as maiores orelhas em relação ao corpo.

O vídeo revelou que as criaturas passam o dia em túneis sob a areia e que elas se alimentam principalmente de insetos.

"O jerboa de orelhas longas é um pouco como o Mickey Mouse do deserto", disse Baillie, que achou o animal "engraçadinho".

A expedição forma parte do programa Edge, da Sociedade Zoológica de Londres, que se concentra em esforços para elaborar planos de conservação de animais que estão ameaçados de extinção e têm uma diferenciação evolutiva.

O jerboa de orelhas longas está entre as dez espécies que o programa está examinando este ano.

"Estas criaturas notáveis estão em vias de extinção e nós não sabemos quase nada sobre elas", advertiu Baillie.

Ele acrescentou que é importante não deixar de lado os habitats desérticos em conservação. "Todo mundo pensa que o deserto é uma área totalmente desolada, sem biodiversidade, e com freqüência quando planos de conservação são feitos, os desertos são deixados de lado".

"Mas existem algumas espécies notáveis no deserto, então nós precisamos realmente começar a prestar atenção neste ambiente", concluiu.

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