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21/09/2004
-
14h35
O presidente americano, George W. Bush, defendeu nesta terça-feira, durante discurso no encontro anual da Assembléia Geral da ONU, em Nova York, o que definiu como uma batalha entre nações democráticas e o terrorismo.
"Nós sabemos que governos opressivos apóiam o terror enquanto governos livres lutam contra os terroristas", afirmou Bush.
"Toda nação que quer a paz vai compartilhar os benefícios de um mundo mais livre, e toda nação que busca a paz tem uma obrigação para ajudar a construir esse mundo", acrescentou o presidente dos Estados Unidos.
Bush disse que os "inimigos dos direitos humanos" ao redor do mundo estão respondendo com violência e citou especificamente os recentes ataques contra a escola de Beslan, no sul da Rússia, e atentados na Espanha, em Jerusalém e em Bagdá.
"As crianças russas não fizeram nada para merecer morte, medo e sofrimento tão terríveis", afirmou o presidente americano. "As pessoas de Madri, Jerusalém, Istambul e Bagdá não fizeram nada para merecer assassinatos súbitos e aleatórios."
"Esses atos violam os padrões de justiça em todas as culturas, e os princípios de todas as religiões. Todas as nações civilizadas estão nessa luta juntas, e todos devem lutar contra os assassinos", acrescentou Bush.
Iraque
Durante o discurso, o presidente americano defendeu com firmeza a guerra no Iraque ao dizer que a coalizão liderada pelos Estados Unidos impôs as "exigências justas" do resto do mundo para que o regime de Saddam Hussein se desarmasse, como o Conselho de Segurança da ONU havia determinado.
Bush descreveu os esforços de ajuda internacional no Iraque como "um trabalho heróico". "Nossa responsabilidade não é recuar, mas prevalecer", disse.
"Nós todos temos um interesse nas democracias mais novas do mundo", acrescentou. "Os iraquianos e os afegãos estão no caminho da democracia."
O presidente dos Estados Unidos também propôs a criação de um fundo das Nações Unidas para a democracia, com o objetivo de ajudar a estabelecer a liberdade e a aplicação da lei em países ao redor do mundo.
"Para demonstrar nosso compromisso com o novo fundo para a democracia, os Estados Unidos vão dar uma contribuição inicial. Eu apelo a todas as outras nações que também contribuam", disse Bush.
Objetivo mais amplo
Bush afirmou ainda que o objetivo mais amplo do governo americano é "promover o progresso e contruir um mundo melhor, além do terror".
O presidente americano chamou atenção para o fundo global contra Aids, tuberculose e malária e destacou os esforços para acabar com o tráfico de seres humanos e a violência étnica e religiosa.
Sobre o conflito no Oriente Médio, Bush disse que Israel e os palestinos devem seguir as medidas previstas pelo plano de paz apoiado pelos Estados Unidos.
Bush afirmou ainda que Israel deve impor um congelamento dos assentamentos em territórios palestinos e desmanchar o que descreveu como acampamentos não autorizados.
Bush prega na ONU batalha entre democracia e terror
da BBC BrasilO presidente americano, George W. Bush, defendeu nesta terça-feira, durante discurso no encontro anual da Assembléia Geral da ONU, em Nova York, o que definiu como uma batalha entre nações democráticas e o terrorismo.
"Nós sabemos que governos opressivos apóiam o terror enquanto governos livres lutam contra os terroristas", afirmou Bush.
"Toda nação que quer a paz vai compartilhar os benefícios de um mundo mais livre, e toda nação que busca a paz tem uma obrigação para ajudar a construir esse mundo", acrescentou o presidente dos Estados Unidos.
Bush disse que os "inimigos dos direitos humanos" ao redor do mundo estão respondendo com violência e citou especificamente os recentes ataques contra a escola de Beslan, no sul da Rússia, e atentados na Espanha, em Jerusalém e em Bagdá.
"As crianças russas não fizeram nada para merecer morte, medo e sofrimento tão terríveis", afirmou o presidente americano. "As pessoas de Madri, Jerusalém, Istambul e Bagdá não fizeram nada para merecer assassinatos súbitos e aleatórios."
"Esses atos violam os padrões de justiça em todas as culturas, e os princípios de todas as religiões. Todas as nações civilizadas estão nessa luta juntas, e todos devem lutar contra os assassinos", acrescentou Bush.
Iraque
Durante o discurso, o presidente americano defendeu com firmeza a guerra no Iraque ao dizer que a coalizão liderada pelos Estados Unidos impôs as "exigências justas" do resto do mundo para que o regime de Saddam Hussein se desarmasse, como o Conselho de Segurança da ONU havia determinado.
Bush descreveu os esforços de ajuda internacional no Iraque como "um trabalho heróico". "Nossa responsabilidade não é recuar, mas prevalecer", disse.
"Nós todos temos um interesse nas democracias mais novas do mundo", acrescentou. "Os iraquianos e os afegãos estão no caminho da democracia."
O presidente dos Estados Unidos também propôs a criação de um fundo das Nações Unidas para a democracia, com o objetivo de ajudar a estabelecer a liberdade e a aplicação da lei em países ao redor do mundo.
"Para demonstrar nosso compromisso com o novo fundo para a democracia, os Estados Unidos vão dar uma contribuição inicial. Eu apelo a todas as outras nações que também contribuam", disse Bush.
Objetivo mais amplo
Bush afirmou ainda que o objetivo mais amplo do governo americano é "promover o progresso e contruir um mundo melhor, além do terror".
O presidente americano chamou atenção para o fundo global contra Aids, tuberculose e malária e destacou os esforços para acabar com o tráfico de seres humanos e a violência étnica e religiosa.
Sobre o conflito no Oriente Médio, Bush disse que Israel e os palestinos devem seguir as medidas previstas pelo plano de paz apoiado pelos Estados Unidos.
Bush afirmou ainda que Israel deve impor um congelamento dos assentamentos em territórios palestinos e desmanchar o que descreveu como acampamentos não autorizados.
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