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23/09/2004 - 11h29

Brasil é 9º em mortes por doenças cardíacas, diz OMS

da BBC Brasil

O Brasil aparece em 9º lugar na lista dos países cuja população morre mais, em números absolutos, de doenças cardíacas, e é o 6º de derrames.

Esses são os dados do Atlas de Doenças Cardíacas e Derrames, publicado nesta quinta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o relatório, o mais abrangente já preparado sobre doenças cardiovasculares, esses males matarão mais de 24 milhões de pessoas por ano até 2030.

No Brasil, em 2002, foram registradas 139.601 mortes por doenças cardíacas e 129.172 por derrames.

O número de casos absolutos de doenças cardiovasculares no país fica atrás do de países como China, Índia, Rússia e Estados Unidos. Atualmente, 17 milhões de pessoas morrem anualmente desses males.

Prevenção

Segundo a cientista americana Judith MacKay, do CDC (Centro de Controle de Doenças) de Atlanta, o controle da epidemia das doenças cardiovasculares dependerá muito mais da prevenção do que da cura.

"Não importa quão avançada a tecnologia da medicina se tornará daqui para frente. A mensagem fundamental do atlas é que os casos precisam ser reduzidos por meio da redução dos fatores de risco", diz MacKay.

Os fatores de risco para doenças cardiovasculares, segundo a OMS, incluem pressão alta, fumo, sedentarismo, obesidade e diabetes.

Números sobre casos de fumo, diabetes e políticas de prevenção às doenças cardiovasculares também aparecem no relatório.

Os especialistas aconselham que os hábitos de vida da população sejam modificados a partir da infância.

O atlas é publicado para coincidir com o Dia Mundial do Coração, que acontece no próximo domingo. O relatório tem como objetivo alertar para o problema, e estimular a adoção de políticas de controle nos mais variados países.

O documento, ainda segundo os seus organizadores, mostra que o velho esteriótipo de que as doenças cardiovasculares são um problema dos velhos, obesos e estressados não vale mais.

"As doenças cardiovasculares tornaram-se uma epidemia global", afirma o relatório.
 

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