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20/12/2007 - 20h00

Bush diz que perdeu paciência com líder da Síria

da BBC Brasil

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta quinta-feira que "há muito tempo" perdeu a paciência com o presidente da Síria, Bashar Al-Assad, e descartou o início de um diálogo com o líder sírio.

Segundo o presidente americano, "a razão [de ter perdido a paciência com Assad] é porque ele dá abrigo ao [grupo palestino] Hamas, dá suporte ao [grupo libanês] Hezbollah, suicidas deixam seu país rumo ao Iraque e ele desestabiliza o Líbano".

Tanto o Hamas como o Hezbollah são considerados "organizações terroristas" pelos Estados Unidos. "Ele [Assad] não precisa de uma ligação telefônica, ele sabe exatamente qual é minha posição."

Bush fez as declarações a menos de três semanas de uma viagem que realizará pelo Oriente Médio, em que visitará a Cisjordânia, Israel e outros países da região mas não a Síria.

Iraque

Em sua última coletiva do ano, Bush também voltou a advertir a Síria a "ficar fora do Líbano", que vive uma crise política e está há quase um mês sem um presidente.

Síria e Estados Unidos se acusam mutuamente de desestabilizar o país.

O bloco parlamentar libanês pró-Ocidente e a oposição pró-Síria já escolheram um candidato a presidente, o general Michel Suleiman, mas permanecem divididos quanto à composição do novo gabinete de governo.

Também nesta quinta-feira, o ministro do Exterior da Síria, Walid Muallen, disse que os Estados Unidos "têm prejudicado os esforços franco-sírios de encontrar uma solução" para a crise no país.

Na coletiva, Bush também falou sobre vários outros assuntos. Sobre o Iraque, por exemplo, o presidente disse que não está satisfeito com o progresso político no país, onde milhares de soldados americanos permanecem estacionados.

O presidente americano disse que o Iraque tem um governo que funciona, capaz de aprovar leis e um orçamento mas advertiu que é crucial que melhore a relação entre o governo central e as províncias.

Bush também pediu que sejam amenizadas as restrições impostas aos ex-membros do partido Baath, de Saddam Hussein.

 

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