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Governo do Afeganistão expulsa diplomatas europeus
da BBC Brasil
O governo afegão ordenou, nesta terça-feira, a saída do país de dois diplomatas europeus --um da União Européia, chefe da missão do bloco no país, e outro da ONU (Organizações das Nações Unidas).
Um porta-voz da ONU no Afeganistão, Aleem Siddique, disse que os diplomatas haviam retornado recentemente da província de Helmand, no sul do país, onde se encontraram com tribos e grupos não aliados ao governo, inclusive com membros do Talebã.
Segundo Homayun Hamidzada, porta voz do presidente afegão, Hamid Karzai, os diplomatas --um britânico e outro irlandês-- foram considerados "persona non grata e seus colegas afegãos foram presos e serão investigados".
O governo afegão deu um prazo de 48 horas para os oficiais deixarem o país.
Segundo o porta-voz das Nações Unidas, o incidente foi um "mal entendido", mas a instituição vai cumprir com o prazo.
Diplomacia
O correspondente da BBC em Cabul Alastair Leithead afirmou que os dois diplomatas conversaram com vários grupos em todo o país. Um deles era o chefe interino da missão européia no Afeganistão.
Segundo o correspondente a missão dos dois era "ir a campo" e tentar descobrir o que realmente estava acontecendo com líderes tribais, representantes do governo e outros representantes fora do governo afegão.
Autoridades destacaram que estas conversas não devem ser interpretadas como apoio ao Talebã.
Leithead acrescenta que a situação está sendo descrita como "tempestade em copo 'd'água' e que o incidente "está indo muito mais longe do que o esperado".
Diplomatas estão tentando resolver a situação, segundo o correspondente.
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