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29/10/2004
-
10h30
da
BBC Brasil, em Moscou
O chefe do serviço de segurança da Rússia (FSB), Nikolai Patrushev, afirmou nesta sexta-feira que mais de 80 militantes suicidas foram treinados no exterior para realizar atentados no país.
Patrushev disse que alguns militantes foram "neutralizados", mas acrescentou que não há garantias contra novos ataques na Rússia. De acordo com o chefe do FSB, o país é um dos alvos do "terrorismo internacional".
O representante do governo afirmou que a única garantia seria um abrangente sistema de segurança, que ainda não existe.
O dirigente russo foi convidado para discursar no Parlamento, acompanhado pelo procurador-geral do país e pelo ministro do Interior, para explicar as medidas adotadas pelo governo contra o "terrorismo" após a crise de reféns na escola da cidade de Beslan.
Sem apresentar novas evidências, Patrushev afirmou que o ataque em Beslan foi financiado a partir do exterior.
Nova legislação
De acordo com o dirigente, o FSB ajudou a preparar uma nova e mais rígida legislação antiterrorismo.
A proposta inclui uma cláusula que permite a prisão de parentes de qualquer pessoa envolvida em um ataque como o ocorrido em Beslan, Ossétia do Norte [república russa] durante o período de duração do seqüestro de reféns.
Patrushev também pediu a criação de centros de comando especiais em todas as regiões do país com poderes especiais para combater o "terrorismo".
A sessão na Duma (Parlamento russo) antecede uma votação sobre a polêmica proposta do presidente Vladimir Putin que determina o fim das eleições para os cargos de governadores regionais, que passariam a ser escolhidos por indicação do governo.
Mais de 200 pessoas se reuniram em Moscou na manhã desta sexta-feira para protestar contra as medidas. Os manifestantes afirmam que as propostas restringem os direitos democráticos e não garantem a segurança do país.
Rússia diz que há 80 suicidas prontos para novos ataques
SARAH RAINSFORDda
BBC Brasil, em Moscou
O chefe do serviço de segurança da Rússia (FSB), Nikolai Patrushev, afirmou nesta sexta-feira que mais de 80 militantes suicidas foram treinados no exterior para realizar atentados no país.
Patrushev disse que alguns militantes foram "neutralizados", mas acrescentou que não há garantias contra novos ataques na Rússia. De acordo com o chefe do FSB, o país é um dos alvos do "terrorismo internacional".
O representante do governo afirmou que a única garantia seria um abrangente sistema de segurança, que ainda não existe.
O dirigente russo foi convidado para discursar no Parlamento, acompanhado pelo procurador-geral do país e pelo ministro do Interior, para explicar as medidas adotadas pelo governo contra o "terrorismo" após a crise de reféns na escola da cidade de Beslan.
Sem apresentar novas evidências, Patrushev afirmou que o ataque em Beslan foi financiado a partir do exterior.
Nova legislação
De acordo com o dirigente, o FSB ajudou a preparar uma nova e mais rígida legislação antiterrorismo.
A proposta inclui uma cláusula que permite a prisão de parentes de qualquer pessoa envolvida em um ataque como o ocorrido em Beslan, Ossétia do Norte [república russa] durante o período de duração do seqüestro de reféns.
Patrushev também pediu a criação de centros de comando especiais em todas as regiões do país com poderes especiais para combater o "terrorismo".
A sessão na Duma (Parlamento russo) antecede uma votação sobre a polêmica proposta do presidente Vladimir Putin que determina o fim das eleições para os cargos de governadores regionais, que passariam a ser escolhidos por indicação do governo.
Mais de 200 pessoas se reuniram em Moscou na manhã desta sexta-feira para protestar contra as medidas. Os manifestantes afirmam que as propostas restringem os direitos democráticos e não garantem a segurança do país.
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