Publicidade
Publicidade
04/11/2004
-
09h32
O jornal americano "Los Angeles Times" diz que a segunda gestão do presidente George W. Bush deve adotar um rumo ainda mais conservador que o de seu primeiro mandato.
Segundo o jornal, quando conquistou seu primeiro mandato "com menos votos que os de seu oponente", Bush governou como "se a nação lhe tivesse dado um mandato para pôr em prática políticas conservadoras".
Agora, o jornal afirma que após ter obtido 51% de votos, Bush estará fortalecido para promover reformas domésticas e alçar políticas externas mais ambiciosas.
No cenário doméstico, Bush visaria reformar o serviço de seguro social, que o jornal qualifica como sendo "o mais popular programa de governo na história".
Em termos de política externa, o "LA Times" avalia que Bush dará continuidade aos "negócios que não foram concluídos" no primeiro mandato, como a guerra no Iraque, confrontações com o Irã e a Coréia do Norte e "a contínua batalha contra terroristas islâmicos por todo o mundo."
Blair dividido
O jornal britânico "Financial Times" estampa em uma de suas manchetes que a "reeleição de Bush é tanto um alívio quanto uma maldição" para o primeiro-ministro Tony Blair.
O diário afirma que a vitória de Bush foi o resultado mais confortável para o premiê britânico.
Mas o jornal acrescenta que se Bush seguir com uma política externa agressiva, especialmente em relação ao Irã, "Blair mais uma vez se verá dividido entre sua lealdade à Casa Branca e sua necessidade de tranqüilizar críticos da política americana na Grã-Bretanha e no resto da Europa."
O francês "Le Monde" afirma que a eleição americana teve diversas peculiaridades. "A principal delas, que os europeus sempre tiveram dificuldade de entender, é que a campanha eleitoral se deu em um país em guerra".
No entender do jornal, isso fez com que esta fosse "a primeira campanha em décadas a ser dominada por temas de política externa, que prevaleceram sobre temas tradicionais, como economia, benefícios sociais, educação e integração racial."
Alívio com discrição
O jornal argentino "La Nacion" afirma que o governo da Argentina não festejou a vitória do presidente George W. Bush, mas acrescenta que a vitória do presidente "causou alívio."
O diário afirma que o presidente argentino, Néstor Kirchner, buscou como nenhum outro "uma relação sem conflitos com os Estados Unidos, apesar da barreira ideológica entre ele e Bush."
Segundo o jornal, "o apoio político de Bush foi decisivo cada vez que o país pareceu à beira de romper laços" com os órgãos financeiros internacionais.
Visão do Oriente Médio
O diário saudita "The Saudi Gazette" afirma em uma análise que um "segundo mandato Bush significa que a instabilidade política continuará no Oriente Médio". O diário comenta que "Bush dará continuidade à guerra ao terror ao confrontar Síria e Irã."
O diário israelense "Haaretz" afirma que ainda que os Estados Unidos endureçam sua política em relação a Israel no segundo mandato Bush, o governo do premiê Ariel Sharon ficou satisfeito com a reeleição do presidente americano.
Segundo o jornal, Bush "aceita a visão unilateral de Sharon de que não há um parceiro palestino no processo de paz" na região.
Especial
Leia mais sobre as eleições nos EUA
Leia o que já foi publicado sobre George W. Bush
Bush deve ser mais conservador no 2º mandato, diz "LA Times"
da BBC BrasilO jornal americano "Los Angeles Times" diz que a segunda gestão do presidente George W. Bush deve adotar um rumo ainda mais conservador que o de seu primeiro mandato.
Segundo o jornal, quando conquistou seu primeiro mandato "com menos votos que os de seu oponente", Bush governou como "se a nação lhe tivesse dado um mandato para pôr em prática políticas conservadoras".
Agora, o jornal afirma que após ter obtido 51% de votos, Bush estará fortalecido para promover reformas domésticas e alçar políticas externas mais ambiciosas.
No cenário doméstico, Bush visaria reformar o serviço de seguro social, que o jornal qualifica como sendo "o mais popular programa de governo na história".
Em termos de política externa, o "LA Times" avalia que Bush dará continuidade aos "negócios que não foram concluídos" no primeiro mandato, como a guerra no Iraque, confrontações com o Irã e a Coréia do Norte e "a contínua batalha contra terroristas islâmicos por todo o mundo."
Blair dividido
O jornal britânico "Financial Times" estampa em uma de suas manchetes que a "reeleição de Bush é tanto um alívio quanto uma maldição" para o primeiro-ministro Tony Blair.
O diário afirma que a vitória de Bush foi o resultado mais confortável para o premiê britânico.
Mas o jornal acrescenta que se Bush seguir com uma política externa agressiva, especialmente em relação ao Irã, "Blair mais uma vez se verá dividido entre sua lealdade à Casa Branca e sua necessidade de tranqüilizar críticos da política americana na Grã-Bretanha e no resto da Europa."
O francês "Le Monde" afirma que a eleição americana teve diversas peculiaridades. "A principal delas, que os europeus sempre tiveram dificuldade de entender, é que a campanha eleitoral se deu em um país em guerra".
No entender do jornal, isso fez com que esta fosse "a primeira campanha em décadas a ser dominada por temas de política externa, que prevaleceram sobre temas tradicionais, como economia, benefícios sociais, educação e integração racial."
Alívio com discrição
O jornal argentino "La Nacion" afirma que o governo da Argentina não festejou a vitória do presidente George W. Bush, mas acrescenta que a vitória do presidente "causou alívio."
O diário afirma que o presidente argentino, Néstor Kirchner, buscou como nenhum outro "uma relação sem conflitos com os Estados Unidos, apesar da barreira ideológica entre ele e Bush."
Segundo o jornal, "o apoio político de Bush foi decisivo cada vez que o país pareceu à beira de romper laços" com os órgãos financeiros internacionais.
Visão do Oriente Médio
O diário saudita "The Saudi Gazette" afirma em uma análise que um "segundo mandato Bush significa que a instabilidade política continuará no Oriente Médio". O diário comenta que "Bush dará continuidade à guerra ao terror ao confrontar Síria e Irã."
O diário israelense "Haaretz" afirma que ainda que os Estados Unidos endureçam sua política em relação a Israel no segundo mandato Bush, o governo do premiê Ariel Sharon ficou satisfeito com a reeleição do presidente americano.
Segundo o jornal, Bush "aceita a visão unilateral de Sharon de que não há um parceiro palestino no processo de paz" na região.
Especial
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice