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08/11/2004
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12h22
Uma mulher que está sendo submetida a tratamento contra câncer conseguiu manter a fertilidade depois que médicos transplantaram seu ovário para um de seus braços.
Cirurgiões holandeses da Universidade de Leiden esperam que a paciente possa se tornar a primeira mulher no mundo a engravidar com esse procedimento.
A técnica tem a vantagem de manter o ovário inteiro, com um bom suprimento de sangue, o que pode melhorar as chances de sucesso, segundo os médicos.
As conclusões sobre a nova descoberta foram publicadas na revista Cancer.
Congelamento
Os cientistas já pesquisavam maneiras de evitar a infertilidade causada por tratamento de câncer há algum tempo.
Alguns congelavam os óvulos, que mais tarde eram fertilizados in vitro e trasnferidos para o útero.
Outros congelavam pedaços de tecido ovariano antes do tratamento contra o câncer e mais tarde os reimplantavam.
O exemplo mais famoso é o de Ouarda Touirat, de 32 anos, que concebeu naturalmente e deu à luz uma menina neste ano, depois de ter tecido ovariano removido e congelado sete anos antes.
Ouarda passou por quimioterapia e teve o tecido reimplantado no ano passado.
Sangue
O sucesso desse tipo de transplante pode, no entanto, ser prejudicado se o suprimento de sangue for deficiente.
A médica Carina Hilders e sua equipe acreditam que remover totalmente o ovário e seus vasos sangüíneos e ligá-los a vasos do braço a taxa de sucesso aumenta.
Em 1987, uma equipe francesa experimentou a mesma técnica em uma jovem com doença de Hodgkin, com bons resultados. Mas por razões pessoais a mulher não tentou engravidar.
A equipe de Carina Hilders usou a mesma técnica, chamada autotransplante ovariano, em uma mulher de 29 anos que tinha câncer cervical. Depois do transplante, o ovário funcionou normalmente.
Os médicos afirmam, no entanto, que esse tipo de autotransplante não é adequado para mulheres submetidas a quimioterapia, porque o tratamento afeta todo o corpo e pode causar danos aos ovários independentemente de onde eles estejam localizados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre transplantes de ovário
Mulher implanta ovário no braço para manter fertilidade
da BBC BrasilUma mulher que está sendo submetida a tratamento contra câncer conseguiu manter a fertilidade depois que médicos transplantaram seu ovário para um de seus braços.
Cirurgiões holandeses da Universidade de Leiden esperam que a paciente possa se tornar a primeira mulher no mundo a engravidar com esse procedimento.
A técnica tem a vantagem de manter o ovário inteiro, com um bom suprimento de sangue, o que pode melhorar as chances de sucesso, segundo os médicos.
As conclusões sobre a nova descoberta foram publicadas na revista Cancer.
Congelamento
Os cientistas já pesquisavam maneiras de evitar a infertilidade causada por tratamento de câncer há algum tempo.
Alguns congelavam os óvulos, que mais tarde eram fertilizados in vitro e trasnferidos para o útero.
Outros congelavam pedaços de tecido ovariano antes do tratamento contra o câncer e mais tarde os reimplantavam.
O exemplo mais famoso é o de Ouarda Touirat, de 32 anos, que concebeu naturalmente e deu à luz uma menina neste ano, depois de ter tecido ovariano removido e congelado sete anos antes.
Ouarda passou por quimioterapia e teve o tecido reimplantado no ano passado.
Sangue
O sucesso desse tipo de transplante pode, no entanto, ser prejudicado se o suprimento de sangue for deficiente.
A médica Carina Hilders e sua equipe acreditam que remover totalmente o ovário e seus vasos sangüíneos e ligá-los a vasos do braço a taxa de sucesso aumenta.
Em 1987, uma equipe francesa experimentou a mesma técnica em uma jovem com doença de Hodgkin, com bons resultados. Mas por razões pessoais a mulher não tentou engravidar.
A equipe de Carina Hilders usou a mesma técnica, chamada autotransplante ovariano, em uma mulher de 29 anos que tinha câncer cervical. Depois do transplante, o ovário funcionou normalmente.
Os médicos afirmam, no entanto, que esse tipo de autotransplante não é adequado para mulheres submetidas a quimioterapia, porque o tratamento afeta todo o corpo e pode causar danos aos ovários independentemente de onde eles estejam localizados.
Especial
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