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23/11/2004
-
15h57
A rainha Elizabeth 2ª fez nesta terça-feira o seu discurso anual de abertura do Parlamento britânico, destacando os assuntos que serão tratados com prioridade política pelo governo do primeiro-ministro Tony Blair no próximo ano.
A luta contra o crime e o terrorismo foi colocada como prioridade do programa de governo. Assuntos como a adoção de documento de identidade para os britânicos e o combate ao terrorismo, às drogas e ao comportamento anti-social dominaram o pronunciamento.
Blair disse que apesar de assuntos como segurança e crime terem sido centrais no discurso, eles serão tratados juntamente com investimentos em serviços públicos e a estabilidade econômica.
Com a eleição geral marcada para maio de 2005, os 37 novos projetos propostos não devem se tornar leis.
Projetos de lei
Para David Blunkett, ministro do Interior britânico, lidar com o comportamento anti-social seria o primeiro passo para fazer com que as pessoas se sintam mais seguras em suas comunidades e no mundo todo.
Mas o líder do Partido Conservador na Câmara dos Comuns do Parlamento, Michael Howard, acusou Blunkett de "exagerar" na divulgação das medidas para combater o terrorismo.
Já o liberal-democrata Charles Kennedy prometeu fazer campanha contra a criação de um documento de identidade para os residentes na Grã-Bretanha, dizendo que o custo de 3 bilhões de libras que seriam investidos no projeto poderia ser revertido para melhorias no policiamento.
Mas, segundo Blunkett, o Parlamento não deve decidir sobre essa questão até "cerca de 2010 ou 2012".
O discurso também apresentou um projeto de lei com a proposta de criar uma agência contra o crime organizado, que seria responsável por procurar traficantes de drogas e de pessoas, além de pedófilos.
A rainha também enfatizou novas regras contra as drogas, como testes compulsórios para pessoas presas por alguns crimes, e a criação de uma nova punição para quem pregar o preconceito contra religiões.
Para combater o comportamento anti-social, as autoridades locais terão mais poder - incluindo a permissão de aplicar multas - para lidar com problemas como pichação, carros abandonados e outras perturbações.
A rainha não detalhou o projeto de lei contra o terrorismo, mas analistas dizem que ele deve incluir medidas polêmicas como o uso de gravações telefônicas como prova em um processo judicial.
O Partido Conservador diz que as prioridades deveriam ser o corte de impostos, além de problemas como o crime, a imigração, a disciplina nas escolas e a higiene hospitalar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o governo britânico
Leia o que já foi publicado sobre medidas para combater o terrorismo
Governo britânico prioriza luta ao terror em 2005
da BBC BrasilA rainha Elizabeth 2ª fez nesta terça-feira o seu discurso anual de abertura do Parlamento britânico, destacando os assuntos que serão tratados com prioridade política pelo governo do primeiro-ministro Tony Blair no próximo ano.
A luta contra o crime e o terrorismo foi colocada como prioridade do programa de governo. Assuntos como a adoção de documento de identidade para os britânicos e o combate ao terrorismo, às drogas e ao comportamento anti-social dominaram o pronunciamento.
Blair disse que apesar de assuntos como segurança e crime terem sido centrais no discurso, eles serão tratados juntamente com investimentos em serviços públicos e a estabilidade econômica.
Com a eleição geral marcada para maio de 2005, os 37 novos projetos propostos não devem se tornar leis.
Projetos de lei
Para David Blunkett, ministro do Interior britânico, lidar com o comportamento anti-social seria o primeiro passo para fazer com que as pessoas se sintam mais seguras em suas comunidades e no mundo todo.
Mas o líder do Partido Conservador na Câmara dos Comuns do Parlamento, Michael Howard, acusou Blunkett de "exagerar" na divulgação das medidas para combater o terrorismo.
Já o liberal-democrata Charles Kennedy prometeu fazer campanha contra a criação de um documento de identidade para os residentes na Grã-Bretanha, dizendo que o custo de 3 bilhões de libras que seriam investidos no projeto poderia ser revertido para melhorias no policiamento.
Mas, segundo Blunkett, o Parlamento não deve decidir sobre essa questão até "cerca de 2010 ou 2012".
O discurso também apresentou um projeto de lei com a proposta de criar uma agência contra o crime organizado, que seria responsável por procurar traficantes de drogas e de pessoas, além de pedófilos.
A rainha também enfatizou novas regras contra as drogas, como testes compulsórios para pessoas presas por alguns crimes, e a criação de uma nova punição para quem pregar o preconceito contra religiões.
Para combater o comportamento anti-social, as autoridades locais terão mais poder - incluindo a permissão de aplicar multas - para lidar com problemas como pichação, carros abandonados e outras perturbações.
A rainha não detalhou o projeto de lei contra o terrorismo, mas analistas dizem que ele deve incluir medidas polêmicas como o uso de gravações telefônicas como prova em um processo judicial.
O Partido Conservador diz que as prioridades deveriam ser o corte de impostos, além de problemas como o crime, a imigração, a disciplina nas escolas e a higiene hospitalar.
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