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10/12/2004 - 09h21

Empresas brasileiras 'perdem medo' e se expandem nos EUA, diz 'NYT'

da BBC Brasil

O jornal americano The New York Times diz que, após terem ficado com medo da abertura comercial dos anos 1990, as empresas brasileiras agora estão aproveitando as oportunidades para se expandir no exterior.

"Muitas empresas não estão só marchando a todo vapor no Brasil graças ao uso astuto de seu conhecimento sobre o enorme mercado interno do país para repelir a concorrência estrangeira; elas também estão exercitando seus músculos no cenário internacional", diz a reportagem.

Segundo o jornal, provavelmente em nunhum outro lugar isso é tão evidente quanto na América do Norte, "onde um crescente número de empresas brasileiras está implantando operações e vendendo de tudo, desde cimento e aço até aviões e suco de laranja".

A reportagem cita os exemplos da Votorantim, que está planejando duplicar sua operação americana até 2007, e do Grupo Gerdau, que já é o quarto maior produtor de aço da América do Norte, entre outras empresas.

'Hawks of the Faithful'

O britânico The Guardian dá destaque em seu caderno de Esportes para uma reportagem segundo a qual há muitas suspeitas entre os corintianos a respeito da MSI, empresa que anunciou investimentos no clube, e seu dono, o britânico nascido no Irã Kia Joorabchian.

Na reportagem, Joorabchian nega estar envolvido com os bilionários russos Boris Berezovsky e Roman Abramovich, como chegou a ser noticiado em alguns países.

O texto o qualifica de "misterioso homem de negócios estrangeiro" e diz que as primeiras notícias a respeito da MSI no time paulistano foram vistas ceticismo no Brasil.

De acordo com o jornal, muita gente ainda é contra a parceria, especialmente entre torcedores, como os integrantes da Gaviões da Fiel, chamada pelo autor da reportagem, o jornalista Alex Bellos, de Hawks of the Faithful, em uma tradução altamente literal.

Vergonha

O diário madrilenho El País diz em editorial que é uma "vergonha" a situação realçada por relatórios divulgados pela FAO, a agência da ONU para a alimentação, e pelo Unicef (para a infância).

Para o jornal espanhol, é "aterrador" o fato de que mais de 850 milhões de pessoas passem fome hoje em dia e que um bilhão de crianças sofram com a miséria, a guerra ou a Aids.

O jornal cobra que os países mais ricos "sintam vergonha disso" e ajudem mais o Terceiro Mundo.

Nos Estados Unidos, o Los Angeles Times enviou uma repórter para o Irã para investigar se há apoio nas ruas ao programa nuclear do país, que é criticado pelo governo americano.

E a conclusão da jornalista Megan K. Stack é que, em um país muito dividido politicamente, este parece ser o único tema capaz de obter unanimidades: todos os iranianos defendem o direito do país de desenvolver tecnologia nuclear própria.
 

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