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12/12/2004
-
15h49
da BBC Brasil, em Birmingham
Daiane dos Santos riu por último. E riu melhor. A brasileira ganhou a prova de solo da última competição do ano na Ginástica Artística, a final da Copa do Mundo, em Birmingham.
De quebra, desbancou a romena Catalina Ponor, que vinha dominando o solo desde as Olimpíadas de Atenas e era a grande estrela na Inglaterra.
Daiane foi a última ginasta a se apresentar, logo depois de Ponor. A romena fez uma apresentação impecável, como sempre, e conseguiu nota 9,625, assumindo a primeira colocação.
Ao som de "Brasileirinho", Daiane entrou no tablado e não errou. Realizou o seu duplo twist carpado e, por causa do joelho, evitou o esticado, seu movimento mais difícil.
Coreografia
A brasileira executou a mesma coreografia que já havia lhe garantido o ouro no Mundial de Anaheim em 2003, nos Estados Unidos.
Terminou a série com um sorriso no rosto e recebeu um forte abraço do seu técnico, o ucraniano Oleg Ostapenko. O sorriso não demorou para aumentar de tamanho. Pouco depois, saiu a sua nota final: 9,712. Suficiente para o ouro.
"Ninguém pode comemorar antes, sempre tem que esperar. Todo mundo trabalha para isso, todo mundo que veio aqui era muito bom e ainda bem que o Brasil ganhou", disse Daiane após a vitória.
"Eu nem vi a série dela (Ponor) e nem a de ninguém. Eu fico nervosa. Se sou a última a apresentar, eu fico de costas até todo mundo fazer o solo e só vou ver os resultados depois que acabou", acrescentou.
Daniele Hypólito, outra brasileira na prova, teve nota de 9,125 e ficou na sexta colocação. Ponor ficou com a prata, enquanto a chinesa Fei Cheng levou o bronze.
Se no solo a romena voltou a ficar atrás de Daiane, na trave ela mostrou seu domínio, repetiu o resultado de Atenas e ficou com o ouro. Daniele Hypólito também competiu na trave, terminando em sétimo lugar.
Leia aqui entrevista de Daiane após a vitória
O irmão mais novo de Daniele, Diego Hypólito, abriu a competição em Birmingham da maneira como ela terminou: conquistando o ouro para o Brasil no solo, no primeiro dia do torneio (sábado).
"Acho que aqui ficou provado que o Brasil é o país do solo", disse Daiane. "A gente tem mostrado uma evolução surpreendente na ginástica. Cada vez as pessoas se espantam mais com o Brasil."
Joelho
Após o título de campeã mundial, conquistado no ano passado, Daiane levou quatro ouros no solo em etapas da Copa do Mundo e assumiu a liderança do ranking. Mas a brasileira foi desbancada por Ponor em Atenas e deixou de ocupar o topo da lista depois de sofrer cirurgia no joelho direito, em junho.
"O que aconteceu na Olimpíada foi que faltou treinamento", disse, neste domingo.
Na sexta-feira, após treino preparatório para a grande final da Copa, Daiane disse que deve ter o joelho direito operado novamente em janeiro e que ficará afastada das competições por seis meses.
Segundo a ginasta, sem a operação, seu joelho não "aguentará" até as Olimpíadas de Pequim, em 2008.
Com a conquista deste domingo, Daiane, eleita pelo Comitê Olímpico a melhor atleta brasileira do ano, ganhou quatro medalhas de ouro em 2004, todas elas no solo, sua especialidade.
Daiane dos Santos ganha ouro no solo e desbanca romena
CLÁUDIA GURFINKELda BBC Brasil, em Birmingham
Daiane dos Santos riu por último. E riu melhor. A brasileira ganhou a prova de solo da última competição do ano na Ginástica Artística, a final da Copa do Mundo, em Birmingham.
De quebra, desbancou a romena Catalina Ponor, que vinha dominando o solo desde as Olimpíadas de Atenas e era a grande estrela na Inglaterra.
Daiane foi a última ginasta a se apresentar, logo depois de Ponor. A romena fez uma apresentação impecável, como sempre, e conseguiu nota 9,625, assumindo a primeira colocação.
Ao som de "Brasileirinho", Daiane entrou no tablado e não errou. Realizou o seu duplo twist carpado e, por causa do joelho, evitou o esticado, seu movimento mais difícil.
Coreografia
A brasileira executou a mesma coreografia que já havia lhe garantido o ouro no Mundial de Anaheim em 2003, nos Estados Unidos.
Terminou a série com um sorriso no rosto e recebeu um forte abraço do seu técnico, o ucraniano Oleg Ostapenko. O sorriso não demorou para aumentar de tamanho. Pouco depois, saiu a sua nota final: 9,712. Suficiente para o ouro.
"Ninguém pode comemorar antes, sempre tem que esperar. Todo mundo trabalha para isso, todo mundo que veio aqui era muito bom e ainda bem que o Brasil ganhou", disse Daiane após a vitória.
"Eu nem vi a série dela (Ponor) e nem a de ninguém. Eu fico nervosa. Se sou a última a apresentar, eu fico de costas até todo mundo fazer o solo e só vou ver os resultados depois que acabou", acrescentou.
Daniele Hypólito, outra brasileira na prova, teve nota de 9,125 e ficou na sexta colocação. Ponor ficou com a prata, enquanto a chinesa Fei Cheng levou o bronze.
Se no solo a romena voltou a ficar atrás de Daiane, na trave ela mostrou seu domínio, repetiu o resultado de Atenas e ficou com o ouro. Daniele Hypólito também competiu na trave, terminando em sétimo lugar.
Leia aqui entrevista de Daiane após a vitória
O irmão mais novo de Daniele, Diego Hypólito, abriu a competição em Birmingham da maneira como ela terminou: conquistando o ouro para o Brasil no solo, no primeiro dia do torneio (sábado).
"Acho que aqui ficou provado que o Brasil é o país do solo", disse Daiane. "A gente tem mostrado uma evolução surpreendente na ginástica. Cada vez as pessoas se espantam mais com o Brasil."
Joelho
Após o título de campeã mundial, conquistado no ano passado, Daiane levou quatro ouros no solo em etapas da Copa do Mundo e assumiu a liderança do ranking. Mas a brasileira foi desbancada por Ponor em Atenas e deixou de ocupar o topo da lista depois de sofrer cirurgia no joelho direito, em junho.
"O que aconteceu na Olimpíada foi que faltou treinamento", disse, neste domingo.
Na sexta-feira, após treino preparatório para a grande final da Copa, Daiane disse que deve ter o joelho direito operado novamente em janeiro e que ficará afastada das competições por seis meses.
Segundo a ginasta, sem a operação, seu joelho não "aguentará" até as Olimpíadas de Pequim, em 2008.
Com a conquista deste domingo, Daiane, eleita pelo Comitê Olímpico a melhor atleta brasileira do ano, ganhou quatro medalhas de ouro em 2004, todas elas no solo, sua especialidade.
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