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16/12/2004 - 10h32

Arafat foi reenterrado em funeral secreto, diz jornal

da BBC Brasil

O diário britânico "The Guardian" revela nesta quinta-feira que o caixão do líder palestino Iasser Arafat foi retirado de sua cova e os seus restos mortais foram reenterrados durante um funeral sigiloso em Ramallah.

A cerimônia, feita cerca de 12 horas após o tumultuado enterro público de Arafat, foi comandada pelo xeque Taissir Tamimi, principal autoridade religiosa palestina.

Arafat havia sido enterrado de forma apressada, porque seus assessores temiam pela segurança de seu corpo em meio à multidão que se aglomerava no funeral.

Mas, segundo a tradição muculmana, as pessoas devem ser enterradas sem caixão, envoltas apenas num pano branco.

Tamimi contou que cerca de 12 pessoas, escondidas atrás de quatro carros de bombeiro estacionados, participaram do reenterro às 2h do dia 13 de novembro.

Argentina

O diário La Nación afirma que o Brasil deixou uma porta "entreaberta" para atender a um pedido argentino de salvaguardas para proteger a sua indústria.

O jornal destaca declarações do chanceler Celso Amorim que, segundo o "La Nación", deu a entender que o governo brasileiro poderia pressionar o empresariado a limitar as exportações para a Argentina.

Esta seria uma "forma de neutralizar os conflitos com a Argentina", diz o diário.

De acordo com a publicação, o Itamaraty está "sob fogo cruzado por sua defesa estratégica do Mercosul".

Além de enfrentar reclamações do governo argentino, o jornal afirma que a chancelaria é criticada por empresários brasileiros descontentes com o que classificam de "passividade" ao lidar com restrições comerciais adotadas pela Argentina.

Blunkett

As capas dos jornais britânicos disputam nesta quinta-feira para ver qual traz a maior foto do ex-ministro do Interior, David Blunkett, chorando.

Quase todos eles, do "Financial Times" ao "Daily Mail", dizem que a renúncia de Blunkett abala o governo de Tony Blair e seu projeto de reeleição no próximo ano.

O "Daily Mail", favorável às políticas linha-dura de Blunkett no controle à entrada de imigrantes no Reino Unido, traz uma cobertura elogiosa.

Afirma que Blunkett era um "gigante" num gabinete de "pigmeus". E mancheta: "The man who loved too much" (O Homem que amava demais), uma referência ao fato de sua saída do governo ter sido precipitada por ele tentar ajudar a sua amante.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o funeral de Iasser Arafat
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