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26/12/2004
-
09h22
da BBC Brasil
Eu estou em uma cidade chamada Unawatuna, que fica na costa sul do Sri Lanka.
Por volta de 10h da manhã (2h de Brasília), quando nós estávamos ainda dormindo, começamos a ouvir gritos vindos do lado de fora.
Aí, a água começou a entrar por debaixo da porta. Dentro de segundos, a água já chegava até a janela.
Nós deixamos o quarto rapidamente --a água já chegava à altura do peito.
Aí nós deixamos o hotel em meio a uma incrível quantidade de água que entrava.
Primeiro, nós subimos em uma árvore por alguns minutos, mas a árvore começou a cair por causa da água.
Nós fomos levados pela água por centenas de metros, tentando escapar das motocicletas, geladeiras e carros e que vinham conosco.
Finalmente, nós conseguimos segurar um pilar, e a água começou a baixar aos poucos.
Pouca ajuda
A destruição é muito grande por aqui. É possível ver carros nas árvores, prédios destruídos.
É impossível saber o número de mortos de onde eu estou.
Mas em uma pequena área de um pequeno vilarejo eu vi até agora três corpos: uma idosa e uma jovem, as duas de Sri Lanka, e um garoto estrangeiro de cerca de cinco anos.
Não há nenhum tipo de serviço de emergência aqui, não há helicópteros sobrevoando em busca de sobreviventes. Cada um tem que se virar.
As pessoas tentam agora passar pelos prédios para tentar resgatar os que podem estar presos.
A maior parte das pessoas foram para andares mais altos com medo de mais ondas gigantescas --há rumores de que outrs pode estar a caminho.
Não há atendimento médico no nomento.
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ROLAND BUERKda BBC Brasil
Eu estou em uma cidade chamada Unawatuna, que fica na costa sul do Sri Lanka.
Por volta de 10h da manhã (2h de Brasília), quando nós estávamos ainda dormindo, começamos a ouvir gritos vindos do lado de fora.
Aí, a água começou a entrar por debaixo da porta. Dentro de segundos, a água já chegava até a janela.
Nós deixamos o quarto rapidamente --a água já chegava à altura do peito.
Aí nós deixamos o hotel em meio a uma incrível quantidade de água que entrava.
Primeiro, nós subimos em uma árvore por alguns minutos, mas a árvore começou a cair por causa da água.
Nós fomos levados pela água por centenas de metros, tentando escapar das motocicletas, geladeiras e carros e que vinham conosco.
Finalmente, nós conseguimos segurar um pilar, e a água começou a baixar aos poucos.
Pouca ajuda
A destruição é muito grande por aqui. É possível ver carros nas árvores, prédios destruídos.
É impossível saber o número de mortos de onde eu estou.
Mas em uma pequena área de um pequeno vilarejo eu vi até agora três corpos: uma idosa e uma jovem, as duas de Sri Lanka, e um garoto estrangeiro de cerca de cinco anos.
Não há nenhum tipo de serviço de emergência aqui, não há helicópteros sobrevoando em busca de sobreviventes. Cada um tem que se virar.
As pessoas tentam agora passar pelos prédios para tentar resgatar os que podem estar presos.
A maior parte das pessoas foram para andares mais altos com medo de mais ondas gigantescas --há rumores de que outrs pode estar a caminho.
Não há atendimento médico no nomento.
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