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31/12/2004 - 09h59

Luxemburgo ganha de Beckham na batalha dos ternos, diz jornal

da BBC Brasil

A contratação do técnico brasileiro Vanderlei Luxemburgo pelo Real Madrid recebeu destaque nos cadernos de esporte de jornais europeus.

Segundo o jornal britânico The Independent, o jogador inglês David Beckham não será mais o membro do Real Madrid mais preocupado com as roupas que veste. Luxemburgo deve entrar na disputa com suas camisas de seda e seus ternos de alta qualidade.

"O novo técnico tem um guarda-roupa que terá poucos problemas para se adaptar ao inverno de Madri. Mas se ele conseguirá se adaptar aos desafios de liderar um grande clube europeu não é tão óbvio."

O jornal ainda caracteriza Luxemburgo como um fenômeno do futebol brasileiro devido aos cinco títulos do campeonato nacional que ele tem no currículo. "Ele sempre montou equipes que são atraentes e de sucesso."

"Como técnico, o seu talento não pode ser colocado em dúvida. Mas o mesmo não pode ser falado sobre a qualidade de seu caráter", afirma o jornal.

Segundo a reportagem, a infância difícil do técnico deixou cicatrizes e fez com que ele adquirisse um nível de ambição que o leva a agir além dos limites da razão. O jornal cita como exemplos a falsificação da idade de Luxemburgo quando era jogador e a sonegação de impostos.

Sobre o temperamento do técnico, o The Independent diz que Luxemburgo terá de achar uma nova fórmula para lidar com os jogadores europeus, "menos autoritário e paternalista que no caso dos brasileiros".

O diário esportivo As, da Espanha, descreve Luxemburgo como "metódico, preocupado com a aparência, convencido da tática do 4-4-2, da liberdade absoluta dos laterais e da figura do meio-campista". O jornal também diz que Luxemburgo espera aprender logo o espanhol para poder expressar suas idéias no clube.

O As também destaca Luxemburgo como o primeiro técnico a usar tecnologia em campo no Brasil. "Ele usa walkie talkies para se comunicar em campo."

Tsunami

Nos últimos dias, enquanto o número de mortos ainda cresce devido ao maremoto na Ásia, a ação de cientistas e de governos do mundo todo foi questionada sobre uma possível falha em avisar os locais atingidos.

O jornal americano The New York Times traz relatos de cientistas que contam como agiram no dia do maremoto na Ásia.

Eles narram como tentaram entrar em contato com especialistas e organizações e o desespero por não conseguirem.

"O que aconteceu na região me fez pensar que eu preferia que isso tivesse ocorrido no Pacífico, porque poderíamos ter salvado a vida de muita gente", diz Stuart Weinstein, do Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico. "Nós nos sentimos péssimos por não conseguir mandar as mensagens para os locais que precisavam."

Citando a ONU, o The Independent diz que um sistema de alerta de tsunami para o Oceano Índico deve demorar um ano para ser implementado.

Dos 12 países atingidos, somente a Tailândia tinha um sistema de alerta, e o governo do país está sendo acusado de não tomar as medidas necessárias para evacuar as áreas. No entanto, o governo diz que não tinha tecnologia para fazê-lo.

O The Independent também mostra que as pessoas nos países atingidos já estão voltando a freqüentar as praias após a tragédia.

"Os turistas continuam a chegar e a aproveitar as férias nas Maldivas e na Tailândia."

"Tivemos algumas desistências, mas estamos com 80% de ocupação", disse ao jornal o gerente de um hotel em Phuket.

Fumo

O Vaticano pode ajudar as campanhas contra o fumo, de acordo com um artigo que deve causar preocupação para a indústria tabagista.

Segundo o jornal inglês The Guardian, o artigo do Vaticano declara que os fumantes não podem prejudicar sua própria saúde e a saúde dos outros "sem uma responsabilidade moral".

Segundo o jornal, o artigo não chega a classificar o fumo como pecado, mas diz que fumar "não é um ato neutro em termos sociais e nem morais".

As visões do autor do artigo, o padre Giuseppe de Rosa, mostram as mudanças com relação à posição anterior da Igreja Católica Romana, que dizia que era necessário "evitar todos os tipos de excesso: o abuso de comida, álcool, tabaco e remédio".

Antes de publicado, o artigo foi aprovado por autoridades de alto escalão no Vaticano. Ele também mostra os perigos do fumo para os fetos.

Segundo o jornal, até o momento a Igreja ainda não tinha se posicionado sobre as evidências científicas de que o fumo representa uma ameaça à saúde.
 

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