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04/01/2005 - 09h07

Para FT, Lula deve priorizar combate à burocracia no 3º ano

da BBC Brasil

O diário financeiro Financial Times diz em editorial nesta terça-feira que o governo Lula deve priorizar neste ano a remoção de obstáculos burocráticos ao funcionamento de pequenas empresas no Brasil.

O jornal elogia a política econômica do governo, mas diz que este próximo passo é necessário para "realmente aproveitar o potencial do país".

"O governo deve fazer mais com o objetivo de liberar o potencial empresarial do país, especialmente tornando mais fácil para que os brasileiros pobres e marginalizados socialmente se integrem à economia formal", diz o editorial.

Até o momento, segundo o Financial Times, as medidas adotadas pelo governo Lula nesse sentido foram "muito tímidas".

Tsunami

O jornal espanhol ABC publica uma reportagem sobre denúncias de que gangues dedicadas ao tráfico de crianças estariam se aproveitando do caos criado pelo pelo maremoto que atingiu a Ásia na semana passada para seqüestrar adolescentes.

O caso mais comentado até o momento é o do garoto sueco Kristian Walker, de 12 anos, que, segundo o jornal britânico The Times, foi retirado do hospital onde estava sendo tratado na Tailândia por um homem europeu que até agora não entrou em contato com a sua família.

O The Times destaca uma outra reportagem segundo a qual as empresas de cartão de crédito podem faturar centenas de milhares de dólares com as comissões retiradas de doações feitas a entidades filantrópicas como a Oxfam e a Christian Aid.

Essas ONGs estão tentando agora convencer as empesas a abrir mão das comissões sobre doações feitas para ajudar as vítimas do maremoto.

Ainda sobre o mesmo tema, o Christian Science Monitor diz que defensores de um maior envolvimento dos Estados Unidos na ajuda às vítimas da tragédia na Ásia acham que isso pode melhorar a imagem do país no exterior.

Já o Washington Post, em editorial, comenta que é "difícil não se espantar com o caráter aleatório da empatia" demonstrada pela comunidade internacional.

O jornal afirma que "desastres que custam centenas de milhares de vidas aconetcem constantemente", mas nem por isso despertam tamanha reação das pessoas.

Veja fotos recentes da chegada da ajuda às regiões afetadas pelo tsunami

Prozac

Na França, o Le Figaro diz ter conseguido documentos que comprovam que a empresa farmacêutica Eli Lilly já sabia desde os anos 1990 dos efeitos colaterais de seu principal produto, o remédio Prozac.

De acordo com o jornal, estes documentos mostram que testes feitos pela empresa em 1988 já mostravam que os pacientes submetidos ao remédios tinham uma tendência maior a apresentar "excitação mental".

Um médico que participou da avaliação do Prozac pelo órgão do governo americano responsável pela aprovação de novos remédios disse ao jornal que tais documentos não lhe foram apresentados na época.

A edição deste mês do British Medical Journal fez denúncias parecidas, que, segundo o Le Figaro, são confirmadas por seus documentos, mas a Eli Lilly negou qualquer irregularidade.
 

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