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05/01/2005 - 19h25

Governo reduz número de brasileiros desaparecidos na Ásia para 99

DIEGO TOLEDO
da BBC Brasil

Um novo balanço divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores afirma que 99 brasileiros ainda são procurados pelo governo na região afetada pelo maremoto que atingiu o sul da Ásia e parte da África. No dia anterior, eram 122.

De acordo com o Itamaraty, 282 brasileiros que estavam na área atingida já entraram em contato com embaixadas e consulados do país para dizer que estão bem e pedir informações e ajuda.

Até agora, o governo brasileiro só confirma oficialmente a morte da diplomata Lys Amayo Benedek D'Avola e de seu filho Gianluca, 10, que estavam na ilha de Phi Phi, na Tailândia.

O ministério pede às famílias que já tiveram notícias de seus parentes na Ásia que entrem em contato com o Itamaraty para que os nomes sejam retirados da lista de procurados.

Ajuda

As campanhas de arrecadação de ajuda para as vítimas do tsunami também seguem em atividade para conseguir doações no Brasil.

O CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) no país e o escritório brasileiro do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) abriram contas especiais para receber depósitos em dinheiro destinados às regiões afetadas pelo maremoto.

As embaixadas do Sri Lanka e da Indonésia, dois dos países que sofreram maiores estragos com o tsunami, também lançaram iniciativas semelhantes.

No Rio de Janeiro, o consulado do Sri Lanka coordena uma campanha que já arrecadou mais de 100 toneladas de donativos, incluindo alimentos e remédios.

No próximo domingo, a campanha S.O.S. Sri Lanka, com o apoio do Movimento Viva Rio, vai recolher doações de medicamentos e produtos não perecíveis no Posto 9, em Ipanema.

Em São Paulo, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil informou que vai receber donativos para as vítimas do maremoto até as 18h desta quinta-feira.

A principal dificuldade dos organizadores das campanhas para o envio da ajuda às áreas afetadas é a estrutura logística necessária para receber, separar e embalar o material arrecadado nas doações.

O embarque dos donativos para a Ásia depende da mobilização de recursos do governo brasileiro e da ajuda de empresas com grande capacidade de transporte.

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