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13/01/2005 - 09h59

EUA ignoraram contrabando de petróleo no Iraque, diz FT

da BBC Brasil

Os Estados Unidos estavam cientes do contrabando de petróleo durante a vigência do programa petróleo-por-comida promovido pelas Nações Unidas (ONU) no Iraque, de acordo com o jornal britânico Financial Times.

Em investigação que fez em conjunto com o jornal de negócios italiano Il Sole 24 Ore, o FT diz ter obtido provas de que as missões dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha na ONU foram informadas do contrabando de petróleo no momento em que isso acontecia. Segundo os jornais, as missões informaram seus respectivos governos, e nada foi feito a respeito.

O Financial Times diz que a operação de contrabando envolveu um total de 14 petroleiros ligados a uma empresa jordaniana para carregar pelo menos 7 milhões de barris de petróleo para obter pelo menos US$ 150 milhões em lucros ilegais. Outros US$ 50 milhões foram para os amigos de Hussein.

O jornal lembra que, em fevereiro de 2003, "quando os meios de comunicação americanos começaram a publicar notícias sobre contrabando, atribuído então exclusivamente a iraquianos, a missão dos EUA junto à ONU condenou o ato dizendo ser 'imoral'".

O Congresso dos Estados Unidos vem investigando irregularidades no programa petróleo-por-comida da ONU há meses e, diz o FT, o presidente George W. Bush vinculou o futuro das contribuições americanas à organização ao que ocorreu no programa.

Dívida argentina

A negociação da dívida argentina pode mudar relações entre as instituições financeiras mais poderosas do mundo e vários governos que dependem de seus empréstimos, disse em editorial o jonral britânico The Guardian.

"O governo da Argentina que, em 2001, deixou de pagar dívidas no valor de US$ 100 milhões, nesta semana está oferecendo a seus credores um acordo: cerca de 25 centavos de dólar, ou nada", diz o diário.

A maioria dos credores terá que arcar com perdas da ordem de 75% dos papéis que tinham na Argentina em 2001.

Tsunami

Dívida externa também é tema do jornal francês Libération, mas em relação ao alívio das dívidas dos países afetados pelos tsunamis na Ásia. "Seria absurdo pedir a estes países que não direcionassem seus parcos recursos para a reconstrução, mas sim para pagar credores que podem se dar ao luxo de esperar."

"Mas também não faz sentido reservar apenas para grandes desastres o alívio do encargo financeiro quando outros, mesmo sem os tsunamis, já vivem as mesmas dificuldades."

Na Alemanha, o Der Tagesspiegel diz que é de causar "indignação" o pedido da Indonésia de que soldados estrangeiros envolvidos nos esforços humanitários pós-tsunami deixem o país até o final de março.

O jornal diz que o pedido indonésio mostra que o governo não quer que ninguém demonstre interesse na forma com que lida com a população e os rebeldes na província de Aceh.

Parto

Nos principais jornais da Grã-Bretanha, foi publicada uma pesquisa que contesta a visão romântica da hora do parto.

A pesquisa diz que de 3 mil mulheres entrevistadas, 75% disseram que o trabalho de parto é mais dolorido do que imaginavam.

Muitas dessas mulheres se sentiram abandonadas e 8 em cada 10 disseram que ficaram "assustadas" com o processo de dar à luz.

Cerca de 33% das gestantes reclamaram que suas aulas pré-natal não as prepararam para o parto.

Seis em cada dez disseram que buscavam apoio e orientação no parceiro mais do que em sua parteira.

E, apesar de uma moda de se desejar dar à luz em casa, 96 por cento disseram que não abriram mão de ir a um hospital.
 

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