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24/01/2005
-
09h25
Nas vésperas das eleições iraquianas, que acontecem no dia 30 de janeiro, a principal preocupação no país é a segurança. Um esquema foi montado para prevenir ataques de insurgentes e permitir que todos os iraquianos tenham a chance de votar.
Um dos principais desafios é achar uma maneira de proteger grandes grupos de pessoas enquanto elas estiverem votando ou esperando em filas para votar.
Em muitas áreas, autoridades eleitorais devem manter em segredo o endereço dos locais de votação até o último minuto, para tornar mais difícil o planejamento de ataques por insurgentes.
Entre outras medidas anunciadas como tentativa de reforçar a segurança no país, está o fechamento das fronteiras do dia 29 ao dia 31 de janeiro.
Os governos americano e iraquiano acreditam que a insurgência no país tem sido fomentada por militantes que vêm de outras regiões, principalmente da Síria.
Também será proibida a circulação de motoristas sem autorização oficial, para prevenir ataques de carros-bomba, e os toques-de-recolher existentes serão ampliados para manter civis e militantes fora das ruas.
O porte de armas também será proibido, e o aeroporto de Bagdá deve ficar fechado por dois dias.
Responsabilidade
Segundo o ministro de Assuntos Provinciais, Wael Abdul Latif, as forças iraquianas serão as responsáveis pela maior parte da segurança.
"Haverá uma cooperação das forças multinacionais, mas a grande responsabilidade pela segurança dessas eleições será das forças iraquianas", disse ele.
Comandantes americanos afirmam que suas tropas estarão a postos caso os iraquianos enfrentem dificuldades.
Na semana passada, o primeiro-ministro interino do Iraque, Ayad Allawi, admitiu que a violência pode impedir a votação em algumas regiões do país.
Mas fontes no Ministério do Interior insistem que a votação foi planejada para todas as partes do país.
"É claro que algumas pessoas não vão votar e pode haver manifestações onde isso acontecer, mas isso não significa que elas não possam votar", disse.
"Há ameaças crescentes em algumas regiões --e alguns iraquianos ficarão com medo de votar em algumas áreas--, mas eu acredito que em todos os locais de todas as Províncias, as pessoas poderão votar."
Comandantes americanos dizem que a votação acontecerá até mesmo nas áreas mais violentas que estão sob seu controle.
O general John Sattler disse que haverá votação na província de Al Anbar, no Triângulo Sunita, onde acontecem muitos ataques contra as forças americanas e iraquianas.
"Se você estiver em Fallujah, você poderá votar lá. Se você estiver em Ramadi, você poderá votar lá. Será seguro", disse ele.
O general Carter Ham também disse que haverá eleições em Mossul, na Província de Nineveh. "Não será fácil, mas vai acontecer."
Em Nineveh e Al Anbar, os eleitores ainda não puderam se registrar e só poderão fazê-lo no dia da votação.
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Segurança para eleição no Iraque inclui "urna surpresa"
da Folha OnlineNas vésperas das eleições iraquianas, que acontecem no dia 30 de janeiro, a principal preocupação no país é a segurança. Um esquema foi montado para prevenir ataques de insurgentes e permitir que todos os iraquianos tenham a chance de votar.
Um dos principais desafios é achar uma maneira de proteger grandes grupos de pessoas enquanto elas estiverem votando ou esperando em filas para votar.
Em muitas áreas, autoridades eleitorais devem manter em segredo o endereço dos locais de votação até o último minuto, para tornar mais difícil o planejamento de ataques por insurgentes.
Entre outras medidas anunciadas como tentativa de reforçar a segurança no país, está o fechamento das fronteiras do dia 29 ao dia 31 de janeiro.
Os governos americano e iraquiano acreditam que a insurgência no país tem sido fomentada por militantes que vêm de outras regiões, principalmente da Síria.
Também será proibida a circulação de motoristas sem autorização oficial, para prevenir ataques de carros-bomba, e os toques-de-recolher existentes serão ampliados para manter civis e militantes fora das ruas.
O porte de armas também será proibido, e o aeroporto de Bagdá deve ficar fechado por dois dias.
Responsabilidade
Segundo o ministro de Assuntos Provinciais, Wael Abdul Latif, as forças iraquianas serão as responsáveis pela maior parte da segurança.
"Haverá uma cooperação das forças multinacionais, mas a grande responsabilidade pela segurança dessas eleições será das forças iraquianas", disse ele.
Comandantes americanos afirmam que suas tropas estarão a postos caso os iraquianos enfrentem dificuldades.
Na semana passada, o primeiro-ministro interino do Iraque, Ayad Allawi, admitiu que a violência pode impedir a votação em algumas regiões do país.
Mas fontes no Ministério do Interior insistem que a votação foi planejada para todas as partes do país.
"É claro que algumas pessoas não vão votar e pode haver manifestações onde isso acontecer, mas isso não significa que elas não possam votar", disse.
"Há ameaças crescentes em algumas regiões --e alguns iraquianos ficarão com medo de votar em algumas áreas--, mas eu acredito que em todos os locais de todas as Províncias, as pessoas poderão votar."
Comandantes americanos dizem que a votação acontecerá até mesmo nas áreas mais violentas que estão sob seu controle.
O general John Sattler disse que haverá votação na província de Al Anbar, no Triângulo Sunita, onde acontecem muitos ataques contra as forças americanas e iraquianas.
"Se você estiver em Fallujah, você poderá votar lá. Se você estiver em Ramadi, você poderá votar lá. Será seguro", disse ele.
O general Carter Ham também disse que haverá eleições em Mossul, na Província de Nineveh. "Não será fácil, mas vai acontecer."
Em Nineveh e Al Anbar, os eleitores ainda não puderam se registrar e só poderão fazê-lo no dia da votação.
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