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26/01/2005
-
09h32
Jornais internacionais que dão destaque nesta quarta-feira ao Fórum Mundial Social, em Porto Alegre, dizem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é mais o preferido dos participantes do evento e ressaltam que a posição estaria sendo assumida por seu colega venezuelano, Hugo Chávez.
O diário americano Los Angeles Times diz que "vaias podem substituir os aplausos" quando Lula chegar ao fórum porque "muitos de seus outrora ardentes partidários o acusam de trair as promessas de campanha".
"De ambientalistas a militantes dos direitos humanos, de trabalhadores urbanos a pobres que vivem no campo, ativistas de esquerda estão decepcionados ou simplesmente furiosos com o homem que eles acreditavam que finalmente iria colocar suas causas na agenda", diz o jornal.
Já o britânico The Guardian afirma que, para muitos dos participantes do fórum, Hugo Chávez, que também vai comparecer ao evento, "é cada vez mais a pessoa para quem a América Latina olha em busca de mudanças significativas".
Davos
O diário econômico Financial Times prefere destacar a viagem de Lula a Davos, na Suíça, onde vai participar do Fórum Econômico Mundial.
"Lula vai cortejar os altos sacerdotes do capitalismo", diz o jornal no título da reportagem de alto de página que abre a sua seção internacional.
O principal objetivo da viagem, diz o texto, é tentar persuadir "governos e líderes empresariais que, em outros tempos, ele considerou seus piores inimigos" a investir na melhoria da infra-estrutura de transportes do Brasil, especialmente promovendo as parcerias público-privadas (PPP).
Mas o jornal diz que o projeto das PPPs, apesar de gerar grande interesse, apresenta incertezas devido à demora para a aprovação de suas complementares, e que investidores temem ter que defender seus investimentos no "notoriamente lento" Judiciário brasileiro.
Por sua vez, o La Nación, da Argentina, critica o fato de que a presença da Argentina em Davos neste ano será "raquítica" e a compara com a "contundente" delegação brasileira liderada por Lula.
"Deste modo, (o presidente Néstor) Kirchner e seus ministros evitarão qualquer enfrentamento verbal em um fórum sempre repleto de personalidades de destaque no mundo político e empresarial, no momento em que a Argentina ainda não saiu da moratória", diz o La Nación.
"Lula e seus ministros tenterão se mostrar como o grande mercado para investimentos entre os países emergentes e o melhor aluno na América Latina, frente as críticas que a Argentina gera na comunidade financeira internacional."
Crime e insenção
Na Grã-Bretanha, o The Daily Telegraph destaca em sua capa o caso do ladrão de banco que foi autorizado a descontar como despesa de trabalho o dinheiro gasto para comprar a arma usada em um assalto.
A decisão foi tomada por um tribunal holandês. Segundo o jornal, o ladrão roubou R$ 23,5 mil de um banco na cidade de Chaam e, após capturado, foi condenado a quatro anos de prisão e a pagar uma multa.
Ele argumentou então que havia gasto R$ 7 mil na compra do revólver usado no assalto, que isso era uma despesa de trabalho e que por isso deveria ser descontada da multa.
O juiz concordou. "Atos criminosos podem ser comparados a atividades empresariais normais, nas quais você precisa investir para ter lucro, e portanto incorre em riscos", disse um porta-voz do tribunal ao Daily Telegraph.
Lula deixa de ser 'o preferido' do Fórum Social Mundial, diz 'Los Angeles Times'
da BBC BrasilJornais internacionais que dão destaque nesta quarta-feira ao Fórum Mundial Social, em Porto Alegre, dizem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é mais o preferido dos participantes do evento e ressaltam que a posição estaria sendo assumida por seu colega venezuelano, Hugo Chávez.
O diário americano Los Angeles Times diz que "vaias podem substituir os aplausos" quando Lula chegar ao fórum porque "muitos de seus outrora ardentes partidários o acusam de trair as promessas de campanha".
"De ambientalistas a militantes dos direitos humanos, de trabalhadores urbanos a pobres que vivem no campo, ativistas de esquerda estão decepcionados ou simplesmente furiosos com o homem que eles acreditavam que finalmente iria colocar suas causas na agenda", diz o jornal.
Já o britânico The Guardian afirma que, para muitos dos participantes do fórum, Hugo Chávez, que também vai comparecer ao evento, "é cada vez mais a pessoa para quem a América Latina olha em busca de mudanças significativas".
Davos
O diário econômico Financial Times prefere destacar a viagem de Lula a Davos, na Suíça, onde vai participar do Fórum Econômico Mundial.
"Lula vai cortejar os altos sacerdotes do capitalismo", diz o jornal no título da reportagem de alto de página que abre a sua seção internacional.
O principal objetivo da viagem, diz o texto, é tentar persuadir "governos e líderes empresariais que, em outros tempos, ele considerou seus piores inimigos" a investir na melhoria da infra-estrutura de transportes do Brasil, especialmente promovendo as parcerias público-privadas (PPP).
Mas o jornal diz que o projeto das PPPs, apesar de gerar grande interesse, apresenta incertezas devido à demora para a aprovação de suas complementares, e que investidores temem ter que defender seus investimentos no "notoriamente lento" Judiciário brasileiro.
Por sua vez, o La Nación, da Argentina, critica o fato de que a presença da Argentina em Davos neste ano será "raquítica" e a compara com a "contundente" delegação brasileira liderada por Lula.
"Deste modo, (o presidente Néstor) Kirchner e seus ministros evitarão qualquer enfrentamento verbal em um fórum sempre repleto de personalidades de destaque no mundo político e empresarial, no momento em que a Argentina ainda não saiu da moratória", diz o La Nación.
"Lula e seus ministros tenterão se mostrar como o grande mercado para investimentos entre os países emergentes e o melhor aluno na América Latina, frente as críticas que a Argentina gera na comunidade financeira internacional."
Crime e insenção
Na Grã-Bretanha, o The Daily Telegraph destaca em sua capa o caso do ladrão de banco que foi autorizado a descontar como despesa de trabalho o dinheiro gasto para comprar a arma usada em um assalto.
A decisão foi tomada por um tribunal holandês. Segundo o jornal, o ladrão roubou R$ 23,5 mil de um banco na cidade de Chaam e, após capturado, foi condenado a quatro anos de prisão e a pagar uma multa.
Ele argumentou então que havia gasto R$ 7 mil na compra do revólver usado no assalto, que isso era uma despesa de trabalho e que por isso deveria ser descontada da multa.
O juiz concordou. "Atos criminosos podem ser comparados a atividades empresariais normais, nas quais você precisa investir para ter lucro, e portanto incorre em riscos", disse um porta-voz do tribunal ao Daily Telegraph.
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