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28/01/2005
-
13h21
Cerca de 2 mil sobreviventes se reuniram nesta quinta-feira em Auschwitz, na Polônia, para marcar os 60 anos da liberação do campo de concentração nazista.
Líderes de 38 países, entre eles o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também estão reunidos para lembrar a chegada das tropas soviéticas ao campo, em 1945.
Mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, foram mortas no campo.
Em temperaturas inferiores a zero, a cerimônia oficial em Auschwitz-Birkenau começou com a reprodução dos sons dos trens que traziam novos prisioneiros ao campo.
O presidente da França, Jacques Chirac, inaugurou no campo um memorial para os 80 mil franceses - a maioria judeus - que foram deportados para o campo durante a ocupação alemã na França.
Ao anoitecer, sobreviventes e veteranos do Exército Vermelho soviético vão acender juntos velas para lembrar os mortos.
Lembranças
O primeiro evento do dia foi um fórum intitulado Deixe Meu Povo Viver, em um velho teatro em Cracóvia, uma cidade medieval a cerca de uma hora de Auschwitz.
Lá, líderes de 43 países assistiram a filmes de prisioneiros esqueléticos ao som de uma Sinfonia de Shostakovich.
Depois cada um dos líderes subiu a um palco para pedir ao mundo que não se esqueça do que aconteceu em Auschwitz.
O novo presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, lembrou como seu pai, um prisioneiro naquele campo de concentração, costumava contar-lhe histórias sobre o local.
O presidente de Israel, Moshe Katsav, disse que a história do holocausto não pode ser distorcida. Já Vladimir Putin, da Rússia, afirmou que ninguém tem o direito de ser indiferente ao anti-semitismo.
Na Alemanha, o Parlamento fez uma sessão especial com a presença de Arno Lustiger, um judeu alemão que sobreviveu ao campo.
O poeta e cantor alemão Wolf Biermann também participou, lendo poemas escritos por um homem assassinado em Auschwitz.
Para os sobreviventes, a solenidade trará lembranças dolorosas, disse o correspondente da BBC Adam Easton.
A data é particularmente importante para os 2 mil idosos sobreviventes convidados para o evento: para muitos, esta será a última grande comemoração do aniversário de sua libertação do campo.
Cerimônia lembra 60 anos do fim de Auschwitz
da BBC BrasilCerca de 2 mil sobreviventes se reuniram nesta quinta-feira em Auschwitz, na Polônia, para marcar os 60 anos da liberação do campo de concentração nazista.
Líderes de 38 países, entre eles o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também estão reunidos para lembrar a chegada das tropas soviéticas ao campo, em 1945.
Mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, foram mortas no campo.
Em temperaturas inferiores a zero, a cerimônia oficial em Auschwitz-Birkenau começou com a reprodução dos sons dos trens que traziam novos prisioneiros ao campo.
O presidente da França, Jacques Chirac, inaugurou no campo um memorial para os 80 mil franceses - a maioria judeus - que foram deportados para o campo durante a ocupação alemã na França.
Ao anoitecer, sobreviventes e veteranos do Exército Vermelho soviético vão acender juntos velas para lembrar os mortos.
Lembranças
O primeiro evento do dia foi um fórum intitulado Deixe Meu Povo Viver, em um velho teatro em Cracóvia, uma cidade medieval a cerca de uma hora de Auschwitz.
Lá, líderes de 43 países assistiram a filmes de prisioneiros esqueléticos ao som de uma Sinfonia de Shostakovich.
Depois cada um dos líderes subiu a um palco para pedir ao mundo que não se esqueça do que aconteceu em Auschwitz.
O novo presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, lembrou como seu pai, um prisioneiro naquele campo de concentração, costumava contar-lhe histórias sobre o local.
O presidente de Israel, Moshe Katsav, disse que a história do holocausto não pode ser distorcida. Já Vladimir Putin, da Rússia, afirmou que ninguém tem o direito de ser indiferente ao anti-semitismo.
Na Alemanha, o Parlamento fez uma sessão especial com a presença de Arno Lustiger, um judeu alemão que sobreviveu ao campo.
O poeta e cantor alemão Wolf Biermann também participou, lendo poemas escritos por um homem assassinado em Auschwitz.
Para os sobreviventes, a solenidade trará lembranças dolorosas, disse o correspondente da BBC Adam Easton.
A data é particularmente importante para os 2 mil idosos sobreviventes convidados para o evento: para muitos, esta será a última grande comemoração do aniversário de sua libertação do campo.
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