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28/01/2005
-
18h20
da BBC Brasil
O governo britânico diz estar preparando, até o fim de 2005, uma série de estratégias para adaptar o país aos efeitos das mudanças climáticas.
Até agora, os esforços se concentraram em tentar evitar essa perspectiva por meio da redução de emissões de gases de efeito estufa que, segundo cientistas, são responsáveis pela mudança.
Mas agora o governo britânico resolveu reunir diversos projetos sobre adaptação ao clima em uma única estratégia, o que sinalizaria uma aceitação de que não há maneiras de evitar pelo menos alguns dos impactos das mudanças climáticas.
Os projetos devem ser anunciados em breve pela Secretaria de Meio Ambiente do Reino Unido.
Fiona Reynolds, diretora-geral do National Trust (encarregado de cuidar do patrimônio no país), disse que essa deve ser uma das prioridades da organização este ano.
Perdas
"Em algumas áreas onde há maior risco de inundações, por exemplo, não teremos condições de construir uma saída e teremos de nos adaptar", declarou Reynolds à "BBC".
O National Trust estima que cerca de dezenas ou mesmo centenas de metros de região costeira britânica vão desaparecer nos próximos cem anos por causa das mudanças climáticas.
Um porta-voz da Secretaria de Meio Ambiente disse à "BBC": "Estamos desenvolvendo uma política para reunir trabalho e adaptação em todo o governo, junto com agências do setor privado".
Segundo ele, existe o compromisso de publicar essa estratégia antes do fim de 2005.
Inevitável
Steve Howard do Climate Group (organização britânica que luta pela redução de emissões de gases de efeito estufa) disse à BBC: "Se olharmos para a ciência sobre mudança de clima, há sugestões de que os impactos provavelmente acontecerão mais cedo e de forma mais severa com que pensávamos. Então, alguma adaptação será inevitável e começar algo é aconselhável".
"No entanto, não devemos nos distrair da tarefa urgente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, porque se não agirmos rapidamente para vencer os obstáculos para cortar as emissões não haverá uma estratégia de adaptação que possa funcionar."
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Governo britânico prepara país para mudanças climáticas
ALEX KIRBYda BBC Brasil
O governo britânico diz estar preparando, até o fim de 2005, uma série de estratégias para adaptar o país aos efeitos das mudanças climáticas.
Até agora, os esforços se concentraram em tentar evitar essa perspectiva por meio da redução de emissões de gases de efeito estufa que, segundo cientistas, são responsáveis pela mudança.
Mas agora o governo britânico resolveu reunir diversos projetos sobre adaptação ao clima em uma única estratégia, o que sinalizaria uma aceitação de que não há maneiras de evitar pelo menos alguns dos impactos das mudanças climáticas.
Os projetos devem ser anunciados em breve pela Secretaria de Meio Ambiente do Reino Unido.
Fiona Reynolds, diretora-geral do National Trust (encarregado de cuidar do patrimônio no país), disse que essa deve ser uma das prioridades da organização este ano.
Perdas
"Em algumas áreas onde há maior risco de inundações, por exemplo, não teremos condições de construir uma saída e teremos de nos adaptar", declarou Reynolds à "BBC".
O National Trust estima que cerca de dezenas ou mesmo centenas de metros de região costeira britânica vão desaparecer nos próximos cem anos por causa das mudanças climáticas.
Um porta-voz da Secretaria de Meio Ambiente disse à "BBC": "Estamos desenvolvendo uma política para reunir trabalho e adaptação em todo o governo, junto com agências do setor privado".
Segundo ele, existe o compromisso de publicar essa estratégia antes do fim de 2005.
Inevitável
Steve Howard do Climate Group (organização britânica que luta pela redução de emissões de gases de efeito estufa) disse à BBC: "Se olharmos para a ciência sobre mudança de clima, há sugestões de que os impactos provavelmente acontecerão mais cedo e de forma mais severa com que pensávamos. Então, alguma adaptação será inevitável e começar algo é aconselhável".
"No entanto, não devemos nos distrair da tarefa urgente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, porque se não agirmos rapidamente para vencer os obstáculos para cortar as emissões não haverá uma estratégia de adaptação que possa funcionar."
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