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10/02/2005
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15h46
Para poder anunciar seu casamento com Camilla Parker-Bowles, o príncipe Charles, herdeiro do trono do Reino Unido, teve que ultrapassar uma série de obstáculos que se apresentavam à consumação da união.
Um deles era a Igreja Anglicana, que é contra o casamento de pessoas divorciadas cujo marido ou esposa ainda estão vivos.
Seria o caso de Camilla, que se separou de Andrew Parker-Bowles em 1995. Ele ainda está vivo.
Quando se tornar rei, Charles vai virar o chefe supremo da Igreja Anglicana, mas negociações conseguiram fazer as partes chegar a um acordo.
"Os arranjos contam com o meu forte apoio e estão de acordo com as diretrizes da Igreja sobre o assunto", disse o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, que é o líder espiritual dos anglicanos.
Ato
Outra questão era o Ato de Matrimônio Real de 1772. Seu autor foi o rei George 3º, que estava furioso com seus irmãos por estarem casando com parceiras "inadequadas".
Para acabar com isso, ele deu ao monarca o poder de proibir qualquer casamento de seus parentes e descendentes do rei George 2º.
Há milhares de pessoas, hoje em dia, que ainda precisam da autorização da rainha Elizabeth 2ª para casar. Mas ela já deu a bênção ao matrimônio de seu filho mais velho.
O Ato também dá ao Parlamento britânico o poder de veto, mas analistas não acham provável que isso aconteça.
Documentos confidenciais dos anos 50 vistos pela BBC mostram que era um dever constitucional do monarca consultar o gabinete ministerial sobre o casamento do herdeiro ao trono.
Isso significa que Charles e Camilla deveriam ter pedido a permissão do primeiro-ministro britânico Tony Blair. Mas isso não deve ser um obstáculo, visto que Blair já desejou "toda a felicidade para o futuro conjugal" do casal.
Outro obstáculo era o título que Camilla vai assumir caso Charles se torne rei.
Era grande a oposição a que ela se tornasse rainha, mas assessores da família real já anunciaram que ela vai se tornar princesa-consorte se Charles assumir o trono. Ela também será chamada de Sua Alteza Real, a Duquesa da Cornuália.
Charles e Camilla tiveram que convencer igreja, rainha e opositores
da BBC BrasilPara poder anunciar seu casamento com Camilla Parker-Bowles, o príncipe Charles, herdeiro do trono do Reino Unido, teve que ultrapassar uma série de obstáculos que se apresentavam à consumação da união.
Um deles era a Igreja Anglicana, que é contra o casamento de pessoas divorciadas cujo marido ou esposa ainda estão vivos.
Seria o caso de Camilla, que se separou de Andrew Parker-Bowles em 1995. Ele ainda está vivo.
Quando se tornar rei, Charles vai virar o chefe supremo da Igreja Anglicana, mas negociações conseguiram fazer as partes chegar a um acordo.
"Os arranjos contam com o meu forte apoio e estão de acordo com as diretrizes da Igreja sobre o assunto", disse o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, que é o líder espiritual dos anglicanos.
Ato
Outra questão era o Ato de Matrimônio Real de 1772. Seu autor foi o rei George 3º, que estava furioso com seus irmãos por estarem casando com parceiras "inadequadas".
Para acabar com isso, ele deu ao monarca o poder de proibir qualquer casamento de seus parentes e descendentes do rei George 2º.
Há milhares de pessoas, hoje em dia, que ainda precisam da autorização da rainha Elizabeth 2ª para casar. Mas ela já deu a bênção ao matrimônio de seu filho mais velho.
O Ato também dá ao Parlamento britânico o poder de veto, mas analistas não acham provável que isso aconteça.
Documentos confidenciais dos anos 50 vistos pela BBC mostram que era um dever constitucional do monarca consultar o gabinete ministerial sobre o casamento do herdeiro ao trono.
Isso significa que Charles e Camilla deveriam ter pedido a permissão do primeiro-ministro britânico Tony Blair. Mas isso não deve ser um obstáculo, visto que Blair já desejou "toda a felicidade para o futuro conjugal" do casal.
Outro obstáculo era o título que Camilla vai assumir caso Charles se torne rei.
Era grande a oposição a que ela se tornasse rainha, mas assessores da família real já anunciaram que ela vai se tornar princesa-consorte se Charles assumir o trono. Ela também será chamada de Sua Alteza Real, a Duquesa da Cornuália.
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