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15/02/2005 - 11h34

Venda de armas do Brasil à Venezuela preocupa EUA, diz 'NY Times'

da BBC Brasil

O jornal New York Times afirma, em sua edição desta terça-feira, que a compra de aviões de combate do Brasil pela Venezuela é vista pelo governo Bush como "uma escalada armamentista por parte do governo esquerdista venezuelano nesta já tumultuada região".

Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Venezuela, o Brasil assinou acordos de energia e de mineração e negociou a venda de 24 aviões de combate Super Tucano, descrito no jornal como produto da "gigante fabricante aérea brasileira Embraer".

O diário afirma que a busca de equipamentos militares de ponta pela Venezuela gerou preocupações entre autoridades americanas e da Colômbia, devido à violenta fronteira que os dois países têm em comum.

O New York Times diz que o governo Bush vem "travando uma tensa guerra verbal com o presidente venezuelano Hugo Chávez, desde que apoiou uma tentativa de golpe contra ele, em 2002".

Os Estados Unidos, segundo o jornal, temeriam que a compra de armas pela Venezuela pode beneficiar "gurpos irregulares", uma referência aos grupos guerrilheiros de esquerda que atuam na Colômbia.

Mas o diário acrescenta que a intenção da Venezuela de comprar aviões brasileiros "pode fazer sentido, já que ambos os países estão interessados em cooperar no patrulhamento da Amazônia" e que "traficantes de cocaína costumam se deslocar pela floresta e grupos armados colombianos costumam se esconder nas fronteiras da região".

'Mártir'

É com a frase "A mártir da Amazônia" que o jornal britânico The Independent se refere à freira Dorothy Stang, assassinada no sábado no Pará.

De acordo com o jornal, "a freira americana defendeu os pobres nas profundas da Amazônia sem lei --onde madeireiros devastaram a floresta".

O diário comenta que a freira dedicou mais de 30 anos de sua vida "à proteção da floresta e do seu povo contra a exploração ilegal feita por madeireiras e fazendeiros".

Segundo o Independent, o assassinato de Dorothy Stang deixou claro o problema que é para o governo brasileiro "equilibrar a proteção da Amazônia com a pressão para abrir caminhos na floresta".

Assassinato de Hariri

O jornal libanês Al Safir diz que o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafiq Hariri representou para o Líbano "a perda de sua soberania, independência, identidade nacional e do sonho constante de se tornar um país próspero e estável".

O diário acrescenta que "subitamene tudo está perdido", inclusive, "a esperança de que Hariri voltasse ao poder dentro de alguns meses".

O jornal saudita Al-Watan comenta que a Síria tem o dever de assegurar a segurança do Líbano, após o atentado. O país conta com tropas militares no Líbano e o governo sírio é aliado do regime do presidente libanês, Émile Lahoud.

O diário afirma que é do interesse da Síria "procurar solucionar os problemas libaneses já que o país é, em grande parte, responsável pela segurança do Líbano".

Já o jornal egípcio Al-Ahram afirma que os responsáveis pelo atentado que matou Hariri querem reviver o fantasma da guerra civil no Líbano.
 

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