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16/02/2005
-
10h25
Semana passada foi uma beleza para jornalões e jornalecos britânicos.
O anúncio do noivado oficial entre o Príncipe de Gales e Camilla Parker Bowles tirou tudo quanto é notícia das primeiras páginas e chegou mesmo a abrir diversas outras dando tudo que se queria e não se queria saber sobre o momentoso evento.
Quem tem família real não precisa de Hollywood.
Fofocas, pesquisas e premiações populares são distribuídas a granel pelas fontes autorizadas, ou mesmo desautorizadas, dos diversos palácios ocupados por membros da corte, seus cortesões e cortesãs.
Convivência
Em todo caso, foi como se houvesse uma combinação secreta entre a monarquia e o governo do partido trabalhista que, na mesma semana, deu o chute no peito da pobre população britânica (pelo menos para o crescente segmento que odeia política) com o pontapé inicial de sua campanha eleitoral.
Quer dizer, casamento real em abril, eleições em maio.
Doce convivência entre monarquia e república para aqueles que acompanham (ou tentam acompanhar) o que se passa no país.
Atenção que eu nem cheguei a mencionar aquela gentil senhorita que, graças a um banho de tecnologia navegadora de ponta, fez em tempo recorde a circunavegação do globo terrestre, embora alguns críticos preferiam uma volta ao mundo que pegasse os canais de Suez e Panamá.
Por falar em mundo: é dele que eu quero falar. Por umas horas, dias mesmo, ele deixou de existir.
As mortes no Iraque continuam pegando página par (em geral, a 6) e mal explicaram o verdadeiro sentido das eleições realizadas naquele país.
Por esse motivo, considero a primeira página do ano (e talvez deste século) a do jornal The Independent, de esquerda e, agora, em formato tablóide, elevando assim o tom do gênero.
Os editores tacaram no frontispício o seguinte: "Eis algumas notícias que vocês podem ter perdido". E enumeraram coisas importantes no dia, na semana. Lá embaixo, à direita de quem entra, uma manchetinha: "Membro da família real deverá se casar".
Nem tudo está perdido na imprensa britânica. Na Grã-Bretanha mesmo, eu ousaria dizer.
Deu no jornal. Mesmo?
da BBC BrasilSemana passada foi uma beleza para jornalões e jornalecos britânicos.
O anúncio do noivado oficial entre o Príncipe de Gales e Camilla Parker Bowles tirou tudo quanto é notícia das primeiras páginas e chegou mesmo a abrir diversas outras dando tudo que se queria e não se queria saber sobre o momentoso evento.
Quem tem família real não precisa de Hollywood.
Fofocas, pesquisas e premiações populares são distribuídas a granel pelas fontes autorizadas, ou mesmo desautorizadas, dos diversos palácios ocupados por membros da corte, seus cortesões e cortesãs.
Convivência
Em todo caso, foi como se houvesse uma combinação secreta entre a monarquia e o governo do partido trabalhista que, na mesma semana, deu o chute no peito da pobre população britânica (pelo menos para o crescente segmento que odeia política) com o pontapé inicial de sua campanha eleitoral.
Quer dizer, casamento real em abril, eleições em maio.
Doce convivência entre monarquia e república para aqueles que acompanham (ou tentam acompanhar) o que se passa no país.
Atenção que eu nem cheguei a mencionar aquela gentil senhorita que, graças a um banho de tecnologia navegadora de ponta, fez em tempo recorde a circunavegação do globo terrestre, embora alguns críticos preferiam uma volta ao mundo que pegasse os canais de Suez e Panamá.
Por falar em mundo: é dele que eu quero falar. Por umas horas, dias mesmo, ele deixou de existir.
As mortes no Iraque continuam pegando página par (em geral, a 6) e mal explicaram o verdadeiro sentido das eleições realizadas naquele país.
Por esse motivo, considero a primeira página do ano (e talvez deste século) a do jornal The Independent, de esquerda e, agora, em formato tablóide, elevando assim o tom do gênero.
Os editores tacaram no frontispício o seguinte: "Eis algumas notícias que vocês podem ter perdido". E enumeraram coisas importantes no dia, na semana. Lá embaixo, à direita de quem entra, uma manchetinha: "Membro da família real deverá se casar".
Nem tudo está perdido na imprensa britânica. Na Grã-Bretanha mesmo, eu ousaria dizer.
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