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28/02/2005 - 09h15

Para 'NY Times', PT completa 25 anos com sucesso e 'confusão'

da BBC Brasil

O jornal The New York Times diz nesta segunda-feira que "o sucesso trouxe ao PT uma surpresa: a desordem".

Segundo o jornal, ao mesmo tempo em que o partido está no governo e tem sua imagem cada vez melhor no exterior, no front interno está comemorando seus 25 anos "em crise existencial".

"Políticos e acadêmicos têm repetido que o dilema fundamental do partido é que mesmo após dois anos no poder, ele parece incapaz de decidir se quer ser um partido do governo, de oposição ou ambos ao mesmo tempo", diz o texto do correspondente Larry Rohter.

"O partido tem parecido adotar cada uma destas posições em vários momentos, com algumas das mais duras ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vindas de seus próprios quadros, criando uma aparência de confusão e indecisão."

Irã

As negociações sobre o programa nuclear iraniano ocupam grande destaque no noticiário desta segunda-feira.

O Washington Post afirma que o governo do presidente americano, George W. Bush, está próximo de tomar a decisão de se juntar aos esforços da União Européia no sentido de oferecer incentivos ao Irã em troca do compromisso do país islâmico de não desenvolver armas nucleares.

O The New York Times, por sua vez, diz que, sob pressão, altos funcionários do governo iraniano admitiram à agência atômica da ONU que o país discutiu a aquisição de tecnologia para fazer armas nucleares e escondeu o fato por 18 anos.

Já o alguns jornais de Moscou se dividem sobre o papel da Rússia na polêmica.

O Nezavisimaya Gazeta diz que a decisão do governo russo de fechar um acordo para fornecer combustível nuclear ao Irã vai piorar as relações do país com os Estados Unidos.

Mas o jornal observa que o governo iraniano paga com "dinheiro de verdade" e que, por isso, o negócio é lucrativo para a Rússia, apesar das complicações com os americanos.

Egito

O The Christian Science Monitor, de Boston, elogia a iniciativa do presidente do Egito, Hosni Mubarak, de permitir que as eleições presidenciais de junho sejam disputadas por vários candidatos, relacionando-a a recentes avanços democráticos no Iraque, no Líbano e nos territórios Palestinos.

"A dúvida que persiste é se estes desdobramentos são realmente o começo de uma nascente transformação democrática ou medidas indiferentes de regimes autocráticos que não têm a intenção de promover mudanças de verdade", ressalva o jornal.

Já o jornal árabe Al-Sharq al-Awsat diz que a decisão de Mubarak "é um passo há muito tempo aguardado" pela sociedade civil egípcia.

Mas o Al-Arab al-Alamiyah, outro diário árabe sediado em Londres, diz que a decisão "deveria ser seguida por outros passos sérios para combater a corrupção, que é endêmica não só no Egito, mas em todos os países árabes".

Israeleses e palestinos

Em Israel, o Jerusalém Post diz que representantes da Síria, da Jordânia e de Israel participaram de negociações de paz secretas na semana passada.

Segundo o jornal, um novo encontro deve acontecer em data ainda não definida, e o objetivo das negociações é discutir "possibilidades para contatos de paz mais substantivas".

Já o britânico The Independent publica em sua capa uma entrevista com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na qual ele diz que Israel e os palestinos têm "uma oportunidade e seria irresponsável se nós, os israelenses ou o mundo deixássemos que ela escapasse".

"Acreditamos que a paz é possível agora e estamos prontos para negociar com Israel", diz Abbas ao jornal.
 

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