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01/03/2005
-
22h59
da BBC Brasil, em Montevidéu e Nova York
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), afirmou nesta terça-feira, em Montevidéu, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar a reforma ministerial no início da semana que vem.
De acordo com Mercadante, o anúncio deve ocorrer após uma nova reunião entre ele, Lula, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP), quando o presidente voltar do Uruguai. Lula já havia se reunido com os três senadores na última segunda-feira.
Já o ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse em Nova York que a reforma deverá sair até a Semana Santa.
"Eu conversei com o presidente hoje, nós já tínhamos conversado no fim de semana, ele vai realizar a reforma, mas não tem assim um prazo, um dia para realizar. Eu acredito que até a Semana Santa, pelo o que eu ouvi do presidente, nós poderemos ter concluído esse processo que é totalmente de competência dele. "
Segundo Dirceu, Lula já dispõe de todas as informações que pediu a ele e outros ministros e aos líderes no Congresso para decidir que mudanças fará no gabienete.
"Essa é uma questão resolvida já, o presidente já tem todos os elementos para tomar as decisões que ele considere as necessárias para o governo e o país."
Tanto Dirceu como Mercadante se recusaram a comentar detalhes da reforma ministerial.
Roseana Sarney
O líder do governo no Senado preferiu não falar dos rumores de que o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, poderia deixar o cargo nem sobre as especulações de que a senadora Roseana Sarney, que trocaria o PFL pelo PMDB, pode asumir uma pasta no novo ministério.
Em Nova York para encontros com investidores e integrantes do governo americano, o ministro José Dirceu foi questionado sobre outros temas da política nacional.
Dirceu negou que a troca de acusações entre PT e PSDB esteja afetando a imagem do governo brasileiro entre investidores estrangeiros.
"Tenho conversado não só com investidores, mas com especialistas em política internacional e a apreensão deles é zero. Esse assunto sequer é levantado. Eles estão interessados nos dados positivos que vêm do Brasil", afirmou o ministro.
Dirceu disse ainda que o presidente Lula não está pensando nas eleições de 2006.
"Ele (Lula) não trabalha colocando o carro na frente dos bois. Vamos tratar do governo e não antecipar a agenda eleitoral. A eleição é só em 2006."
Segundo Dirceu, o núcleo do governo "tem muita unidade sobre isso", mas cabe ao próprio presidente decidir se vai se candidatar à reeleição no ano que vem.
"Nas pesquisas, ele (Lula) tem mais do que o apoio do eleitorado, mas esta é uma decisão dele", disse o ministro.
Lula se reúne nesta quarta-feira em Montevidéu com os presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Néstor Kirchner (Argentina). À tarde, inaugura, ao lado do novo presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, uma fábrica da Ambev na cidade uruguaia de Paysandú.
O presidente e o senador Aloizio Mercadante viajaram a Montevidéu para acompanhar a cerimônia de posse de Vázquez.
Reforma ministerial sai na semana que vem, diz Mercadante
DIEGO TOLEDO E ANGELA PIMENTAda BBC Brasil, em Montevidéu e Nova York
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), afirmou nesta terça-feira, em Montevidéu, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar a reforma ministerial no início da semana que vem.
De acordo com Mercadante, o anúncio deve ocorrer após uma nova reunião entre ele, Lula, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP), quando o presidente voltar do Uruguai. Lula já havia se reunido com os três senadores na última segunda-feira.
Já o ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse em Nova York que a reforma deverá sair até a Semana Santa.
"Eu conversei com o presidente hoje, nós já tínhamos conversado no fim de semana, ele vai realizar a reforma, mas não tem assim um prazo, um dia para realizar. Eu acredito que até a Semana Santa, pelo o que eu ouvi do presidente, nós poderemos ter concluído esse processo que é totalmente de competência dele. "
Segundo Dirceu, Lula já dispõe de todas as informações que pediu a ele e outros ministros e aos líderes no Congresso para decidir que mudanças fará no gabienete.
"Essa é uma questão resolvida já, o presidente já tem todos os elementos para tomar as decisões que ele considere as necessárias para o governo e o país."
Tanto Dirceu como Mercadante se recusaram a comentar detalhes da reforma ministerial.
Roseana Sarney
O líder do governo no Senado preferiu não falar dos rumores de que o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, poderia deixar o cargo nem sobre as especulações de que a senadora Roseana Sarney, que trocaria o PFL pelo PMDB, pode asumir uma pasta no novo ministério.
Em Nova York para encontros com investidores e integrantes do governo americano, o ministro José Dirceu foi questionado sobre outros temas da política nacional.
Dirceu negou que a troca de acusações entre PT e PSDB esteja afetando a imagem do governo brasileiro entre investidores estrangeiros.
"Tenho conversado não só com investidores, mas com especialistas em política internacional e a apreensão deles é zero. Esse assunto sequer é levantado. Eles estão interessados nos dados positivos que vêm do Brasil", afirmou o ministro.
Dirceu disse ainda que o presidente Lula não está pensando nas eleições de 2006.
"Ele (Lula) não trabalha colocando o carro na frente dos bois. Vamos tratar do governo e não antecipar a agenda eleitoral. A eleição é só em 2006."
Segundo Dirceu, o núcleo do governo "tem muita unidade sobre isso", mas cabe ao próprio presidente decidir se vai se candidatar à reeleição no ano que vem.
"Nas pesquisas, ele (Lula) tem mais do que o apoio do eleitorado, mas esta é uma decisão dele", disse o ministro.
Lula se reúne nesta quarta-feira em Montevidéu com os presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Néstor Kirchner (Argentina). À tarde, inaugura, ao lado do novo presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, uma fábrica da Ambev na cidade uruguaia de Paysandú.
O presidente e o senador Aloizio Mercadante viajaram a Montevidéu para acompanhar a cerimônia de posse de Vázquez.
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