Publicidade
Publicidade
04/03/2005
-
17h33
da BBC Brasil, em Pequim
A China anunciou nesta sexta-feira um aumento de mais de 12% em seu orçamento de defesa, o que ainda deve ser aprovado por uma sessão do Parlamento chinês que tem início neste sábado.
Jiang Enzhu, porta-voz do Parlamento, minimizou o significado do aumento, que vai elevar os gastos militares para 247,7 bilhões de yuan (cerca de US$ 29,9 bilhões). Ele afirmou que o aumento é necessário para melhorar o salário dos soldados e cobrir custos sociais do corte de 200 mil funcionários.
Mas o anúncio coincide com o debate no Parlamento chinês da chamada lei anti-secessão, que tem o objetivo de conter qualquer pedido de Taiwan por uma independência formal. A China sempre disse que vai se opor à independência, usando a força se necessário.
O anúncio do aumento dos gastos militares também pode, segundo especialistas, preocupar os Estados Unidos, de olho na modernização militar da China.
O governo americano está preocupado com a consideração européia de suspender o embargo de venda de armas à China.
As forças armadas da China não lutam uma guerra desde 1979, quando foram humilhadas pelos vietnamitas, e o anúncio desta sexta-feira é apenas o último de uma série de infusões regulares de dinheiro em uma tentativa de modernização e aprimoramento.
Enzhu adicionou que os gastos de defesa da China eram muito menores do que o de outros grandes centros de poder e negou que o objetivo do país é usar esse aumento contra Taiwan.
China aumenta orçamento militar em 12%
FRANCIS MARKUSda BBC Brasil, em Pequim
A China anunciou nesta sexta-feira um aumento de mais de 12% em seu orçamento de defesa, o que ainda deve ser aprovado por uma sessão do Parlamento chinês que tem início neste sábado.
Jiang Enzhu, porta-voz do Parlamento, minimizou o significado do aumento, que vai elevar os gastos militares para 247,7 bilhões de yuan (cerca de US$ 29,9 bilhões). Ele afirmou que o aumento é necessário para melhorar o salário dos soldados e cobrir custos sociais do corte de 200 mil funcionários.
Mas o anúncio coincide com o debate no Parlamento chinês da chamada lei anti-secessão, que tem o objetivo de conter qualquer pedido de Taiwan por uma independência formal. A China sempre disse que vai se opor à independência, usando a força se necessário.
O anúncio do aumento dos gastos militares também pode, segundo especialistas, preocupar os Estados Unidos, de olho na modernização militar da China.
O governo americano está preocupado com a consideração européia de suspender o embargo de venda de armas à China.
As forças armadas da China não lutam uma guerra desde 1979, quando foram humilhadas pelos vietnamitas, e o anúncio desta sexta-feira é apenas o último de uma série de infusões regulares de dinheiro em uma tentativa de modernização e aprimoramento.
Enzhu adicionou que os gastos de defesa da China eram muito menores do que o de outros grandes centros de poder e negou que o objetivo do país é usar esse aumento contra Taiwan.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice