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11/05/2001 - 21h11

Nada como o cheiro de napalm e Nice Matin de manhã

Apocalypse Now voltou a Cannes, de onde, 22 anos atrás, saiu ungido com a Palma de Ouro (ou metade de uma Palma, dividida ex-aequo com "O Tambor") .

Na época Cannes de certa forma salvou "Apocalypse": endividado, doente, exausto, enlouquecido, o diretor Francis Ford Coppola trouxe o filme ­incompleto para a Croisette numa derradeira tentativa de comover financiadores e distribuidores, que se preparavam para abandonar o projeto à míngua.

Num gesto de gratidão, Coppola voltou agora à Cannes com uma versão 53 minutos mais longa e absolutamente avassaladora desta obra prima do cinema extremo.

Sentada no escuro do Grand Theatre Lumiére, inundada pelas imagens e sons de uma das mais arrebatadoras viagens ao inferno jamais colocadas em película, eu não conseguia parar de pensar que, depois de já ter visto este filme pelo menos 10 vezes na minha vida, este era na verdade o único modo de ver Apocalypse Now - numa cópia virginal, de cores intensas, na maior tela possível, com o som mais exato.


Continua...

 

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