Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/03/2005 - 13h37

Ação de Bush reivindicada pelo Brasil deve abrir crise entre republicanos, diz jornal

da BBC Brasil

A proposta da governo George W. Bush de cortar subsídios para os produtores de algodão nos Estados Unidos promete gerar uma "forte disputa" entre os membros do Partido Republicano no Congresso americano, segundo o jornal The Washington Post.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) concordou na quinta-feira com a reclamação apresentada pelo Brasil de que o subsídio americano é ilegal.

O jornal disse que a decisão de Bush pegou a indústria americana de surpresa, já que o presidente não havia dado sinais de que tomaria tal atitude. Na OMC, o governo americano apoiou os subsídios.

Os produtores de algodão americano já estão se organizando para brigar para que a legislação atual, em vigor até 2007, não seja modificada.

Favoráveis à mudança, aparecem grupos de empresários que pregam o livre comércio e consideram que os subsídios ao algodão prejudicam outros negócios americanos no exterior.

Mesmo que a administração Bush consiga a aprovação do Congresso, os subsídios não seriam cortados a um nível que atenderia as exigências da OMC, segundo os especialistas ouvidos pelo The Washington Post.

Mesmo assim, segundo o jornal, é provável que os fazendeiros atingidos sejam obrigados a produzir outras culturas ou mesmo deixar a agricultura.

Oriente Médio

Os jornais europeus deram destaque ao funeral do agente do serviço secreto italiano que foi morto no Iraque por soldados americanos após ajudar na libertação de uma jornalista seqüestrada.

Na Espanha, o jornal El Pais disse que as mais de 100 mil pessoas que foram ao enterro mostraram um forte sentimento anti-americano que vai ser difícil de ser ignorado pelo primeiro-ministro Sílvio Berlusconi.

O jornal suíço Les Temps chega a dizer que o assassinato do agente é um "desastre político' para Berlusconi.

O diário sérvio Blic diz que o incidente serviu para mostrar ao mundo o que é o cotidiano do iraquiano comum.

"Os americanos atiram primeiro e perguntam depois", diz o jornal.

Já na Grã-Bretanha, a primeira página do jornal The Independent pergunta se os acontecimentos recentes no Oriente Médio, como a oposição do povo libanês a ocupação síria, as eleições no Iraque e na Palestina, a mudança de atitude da Líbia e a pespectiva de uma maior abertura democrática em países como o Egito não mostrariam que o presidente americano George W. Bush estava no fundo certo ao pressionar pela guerra no Iraque.

O editorial do Independent encerra dizendo não acreditar que que esses acontecimentos justifiquem a guerra e, muitas das mudanças na região seriam inevitáveis mesmo se Bush não tivesse decidido derrubar Saddam Husseim.

México

A polícia da cidade mexicana de Nezahualcoyotl vai passar a usar uma nova arma para se tornar mais eficiente no combate ao crime: a leitura de livros, segundo o jornal britânico The Guardian.

O prefeito do município localizado nas imediações da Cidade do México, Luís Sanchez, decretou que os 1.100 policiais da cidade devem ler pelo menos um livro por mês.

Apenas 20% da força policial local completou o equivalente ao ensino fundamental. O prefeito diz que a leitura vai os tornar melhores pessoas e policiais.

Entre os livros recomendados, estão desde clássicos como Edgar Allan Poe e Miguel de Cervantes até livros populares como O Pequeno Príncipe.

Os policiais vão passar por testes mensais para provarem que realmente leram os livros.

Futebol

Esta terça-feira é dia de futebol na Europa, com os jogos da Liga dos Campeões definindo quais são os oito times que prosseguem na competição.

Todos os jornais britânicos deram destaque para o fato do Ronaldinho Gaúcho ter dito que acha que nenhum dos quatro times ingleses vai passar para a próxima fase da competição.

Enquanto o jornal Mundo Deportivo, de Barcelona, diz que o time da cidade vai enfrentar uma atmosfera terrível quando jogar em Londres contra o Chelsea, o britânico Daily Telegraph acredita que se o Chelsea não controlar a posse de bola no meio campo desde o início, a partida vai estar perdida antes dos 20 minutos de jogo.

Já o the Guardian acha que a melhor maneira do Manchester United furar a defesa do Milan é pelo lado do veterano Cafu.

Mesmo assim, o Guardian diz que vai ser preciso um certo poder sobrenatural para o time inglês conseguir anular as jogadas do Kaká.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página