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11/03/2005 - 17h24

Fusão da Ambev aumenta número de brasileiros na lista da 'Forbes'

da BBC Brasil

A fusão da AmBev com a Interbrew fez crescer o número de brasileiros na tradicional lista da revista Forbes das pessoas mais ricas do mundo, em 2004.

Jorge Paulo Lemman, Marcel Telles e Carlos Sicupira, três ex-donos do Banco Garantia e que detinham participação acionária na AmBev, estão no grupo de nove brasileiros mais ricos do mundo principalmente por causa do negócio com a cervejaria. Segundo a revista, os três "se deram bem" com o negócio.

Lemman saltou da 514ª posição em 2003 para a 228ª, em 2004, com fortuna avaliada em US$ 2,6 bilhões. Telles entrou para a lista pela primeira vez, no 548º lugar, com fortuna de US$ 1,2 bilhão. E Sicupira entrou também pela primeira vez, no número 620 e fortuna avaliada em US$ 1 bilhão.

O Brasil tem ao todo nove cidadãos entre os mais ricos do mundo, mas apenas uma posição entre os cem primeiros da lista da Forbes --a 91ª--, ocupada pelos irmãos Joseph e Moise Safra, donos do Banco Safra e com uma fortuna avaliada em US$ 5,2 bilhões.

Bancos

O negócio com bancos está na raiz da riqueza de sete dos nove brasileiros na lista.

As duas exceções são Antonio Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim --"um dos maiores conglomerados de propriedade familiar no Brasil", na definição da revista--, e Abílio dos Santos Diniz, na área de varejo, grupo Pão de Açúcar.

Antonio Ermírio de Moraes, de 76 anos, aparece na 243ª posição, com fortuna de US$ 2,5 bilhões.

Abílio Diniz, de 68 anos, está no 507º lugar, com fortuna de US$ 1,3 bilhão.

Na 170ª posição está Aloysio Andrade Faria, de 84 anos, com fortuna avaliada em US$ 3,2 bilhões.

Sua fortuna tem origem no setor financeiro. Ele vendeu o Banco Real para o ABN Amro em 1998, por US$ 2,1 bilhões, segundo a revista.

A parte do negócio que não foi vendida foi transformada no Banco Alfa, que se tornou o 16º maior banco do Brasil, com ativos de US$ 2,7 bilhões, de acordo com a Forbes. O banqueiro também tem outros negócios fora do setor financeiro, inclusive a rede de lojas Casa e Construção.

Julio Bozano, de 69 anos, está em 413º lugar, com fortuna avaliada em US$ 1,6 bilhão.

A origem de sua fortuna também está no setor financeiro, segundo a revista.

"O banqueiro está fora das manchetes desde que vendeu o Banco Bozano-Simonsen, do qual ele é um dos fundadores, para o Banco Santander Central Hispano, em 2000", diz a Forbes.

Ele detém 11% do capital acionário da Embraer, posição avaliada em US$ 660 milhões pela revista.

Os três sócios da AmBev que se beneficiaram do negócio com a holandesa Interbrew, segundo a revista, têm fortuna originada no setor financeiro, que foi multiplicada pela cervejaria.

Recorde

O número de super-ricos da Forbes cresceu para um nível recorde neste ano, chegando a 691 pessoas. A fortuna combinada deles foi avaliada em US$ 2,2 trilhões, em uma lista dominada pelos americanos.

O dono da gigante da informática Microsoft, Bill Gates, está no topo da lista pelo 11ª ano consecutivo, com fortuna de US$ 46,5 bilhões. Ele manteve a liderança apesar da "queda" de cerca de US$ 100 milhões em sua fortuna.

Em segundo lugar, Warren Buffet, administrador de fundos de investimentos e um dos gurus do mercado financeiro, tem fortuna estimada em US$ 44 bilhões.

Em terceiro, o indiano Lakshmi Mittal, que conseguiu a fortuna de US$ 25 bilhões com seus negócios no setor siderúrgico.

Em quarto, o mexicano Carlos Slim, da área de telecomunicações. Ele é o maior acionista da americana MCI, e sua fortuna aumentou de US$ 13,9 bilhões para US$ 23,9 bilhões.

Os Estados Unidos são também o país com o maior número de novos integrantes na lista dos bilionários da Forbes. Ao todo, 69 novos americanos entraram para o grupo dos mais ricos do mundo.
 

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