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17/03/2005
-
12h46
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um alerta para que jovens com menos de 18 anos não usem aparelhos de bronzeamento artificial.
Segundo a OMS, pessoas jovens que sofrem queimaduras por causa da exposição a raios ultra-violeta terão um risco maior de desenvolver melanoma - uma forma fatal de câncer de pele - anos mais tarde.
"Há uma preocupação crescente nos últimos anos com o fato de que as pessoas, e especialmente adolescentes, estão usando máquinas de bronzeamento artifical em excesso para conseguir um bronzeado que é visto como socialmente desejável", disse Kerstin Leitner, diretora-geral-assistente responsável por saúde ambiental da OMS.
"Esperamos que essa recomendação inspire uma regulamentação com controles mais rígidos sobre o uso de máquinas de bronzeamento artificial", afirmou.
Envelhecimento
Além do melanoma, algumas das principais conseqüências do excesso de exposição aos raios ultra-violeta são danos aos olhos (como catarata e foto-conjuntivite) e envelhecimento precoce da pele.
A OMS ressalta que estudos recentes encontraram uma ligação direta entre o uso de aparelhos de bronzeamento artifical e câncer de pele.
Um estudo feito na Noruega e na Suécia concluiu que há um aumento significativo no risco de desenvolvimento de melanoma entre mulheres que usam esse tipo de aparelho regularmente.
Além disso, segundo a OMS, a exposição excessiva a raios ultra-violeta pode reduzir a eficiência do sistema imunológico, o que pode aumentar o risco de doenças infecciosas.
De acordo com a OMS, estima-se que ocorram 132 mil casos de melanoma por ano em todo o mundo - e 66 mil mortes por causa desse e de outros tipos de câncer de pele.
Na Noruega e na Suécia, a incidência anual de melanoma mais do que triplicou nos últimos 45 anos. Nos Estados Unidos, essa taxa dobrou nos últimos 30 anos.
Regulamentação
A incidência maior de melanoma ocorre em países em que a população tem a pele mais clara e onde a necessidade de parecer bronzeado é maior: Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e países do norte da Europa.
Alguns países já regulamentam o uso de aparelhos de bronzeamento artificial.
Na França, exige-se que todo aparelho que emita radiação ultra-violeta seja registrado junto às autoridades de saúde. Menores de 18 anos são proibidos de usá-los, e os anúncios não podem falar que eles são benéficos à saúde.
O Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, também proíbe que menores de 18 anos façam bronzeamento artificial.
A OMS quer que os países criem legislações específicas, especialmente proibindo que aparelhos de bronzeamento artificial funcionem sem a supervisão de um funcionário especializado.
Menores não devem fazer bronzeamento artificial, diz OMS
da BBC BrasilA Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um alerta para que jovens com menos de 18 anos não usem aparelhos de bronzeamento artificial.
Segundo a OMS, pessoas jovens que sofrem queimaduras por causa da exposição a raios ultra-violeta terão um risco maior de desenvolver melanoma - uma forma fatal de câncer de pele - anos mais tarde.
"Há uma preocupação crescente nos últimos anos com o fato de que as pessoas, e especialmente adolescentes, estão usando máquinas de bronzeamento artifical em excesso para conseguir um bronzeado que é visto como socialmente desejável", disse Kerstin Leitner, diretora-geral-assistente responsável por saúde ambiental da OMS.
"Esperamos que essa recomendação inspire uma regulamentação com controles mais rígidos sobre o uso de máquinas de bronzeamento artificial", afirmou.
Envelhecimento
Além do melanoma, algumas das principais conseqüências do excesso de exposição aos raios ultra-violeta são danos aos olhos (como catarata e foto-conjuntivite) e envelhecimento precoce da pele.
A OMS ressalta que estudos recentes encontraram uma ligação direta entre o uso de aparelhos de bronzeamento artifical e câncer de pele.
Um estudo feito na Noruega e na Suécia concluiu que há um aumento significativo no risco de desenvolvimento de melanoma entre mulheres que usam esse tipo de aparelho regularmente.
Além disso, segundo a OMS, a exposição excessiva a raios ultra-violeta pode reduzir a eficiência do sistema imunológico, o que pode aumentar o risco de doenças infecciosas.
De acordo com a OMS, estima-se que ocorram 132 mil casos de melanoma por ano em todo o mundo - e 66 mil mortes por causa desse e de outros tipos de câncer de pele.
Na Noruega e na Suécia, a incidência anual de melanoma mais do que triplicou nos últimos 45 anos. Nos Estados Unidos, essa taxa dobrou nos últimos 30 anos.
Regulamentação
A incidência maior de melanoma ocorre em países em que a população tem a pele mais clara e onde a necessidade de parecer bronzeado é maior: Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e países do norte da Europa.
Alguns países já regulamentam o uso de aparelhos de bronzeamento artificial.
Na França, exige-se que todo aparelho que emita radiação ultra-violeta seja registrado junto às autoridades de saúde. Menores de 18 anos são proibidos de usá-los, e os anúncios não podem falar que eles são benéficos à saúde.
O Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, também proíbe que menores de 18 anos façam bronzeamento artificial.
A OMS quer que os países criem legislações específicas, especialmente proibindo que aparelhos de bronzeamento artificial funcionem sem a supervisão de um funcionário especializado.
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