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18/03/2005
-
20h22
da BBC Brasil
O Brasil acredita que será possível convencer os países ricos a acabar com os subsídios às exportações agrícolas em cinco anos, como deverá ser proposto pelo G-20, grupo de países em desenvolvimento criado para as negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A proposta deve ser oficializada na reunião dos ministros do G-20 que começou nesta sexta-feira, em Nova Déli, na Índia.
"Temos uma possibilidade muito boa. Hoje em dia há uma perfeita percepção de que os subsídios à exportação são a maneira mais insidiosa de afetar os mercados agrícolas e que eles não se sustentam nem ética, nem economicamente e muito menos politicamente", disse o conselheiro Flavio Damico, chefe da Divisão de Agricultura do Itamaraty.
Segundo Damico, existe a expectativa de que os subsídios domésticos sejam mantidos, mas a um nível bem mais baixo do que o atual.
Momentos decisivos
Criado na reunião ministerial da OMC em Cancún, em 2003, o G-20 já estabeleceu uma tradição de se reunir em momentos decisivos das negociações de liberalização do comércio mundial, segundo Damico.
"Em dezembro de 2003 tivemos uma reunião ministerial em Brasília que foi essencial para a retomada das negociações que se encontravam interrompidas desde Cancún", explica.
Os ministros dos países do grupo também se reuniram em junho de 2004, à margem da reunião da Unctad em São Paulo, e próximo às negociações que levaram ao acordo quadro de julho de 2004 que efetivamente deu ânimo à Rodada de Doha.
Nas reuniões de ministros do G-20, os países coordenam posições e definem qual será a plataforma de negociação conjunta, segundo o conselheiro.
"É isto que estamos fazendo agora com vistas a se ter uma primeira idéia se será possível alcançar resultados muito ambiciosos na reunião ministerial (da OMC) em Hong Kong, prevista para o mês de dezembro", disse.
Damico disse que dessa reunião em Nova Déli deve sair "uma declaração ministerial muito detalhada que vai plasmar as posições negociadoras do G20 e vão orientar a atuação de seus representantes" até o fim do ano.
Brasil crê no fim dos subsídios agrícolas em 5 anos
ILANA REHAVIAda BBC Brasil
O Brasil acredita que será possível convencer os países ricos a acabar com os subsídios às exportações agrícolas em cinco anos, como deverá ser proposto pelo G-20, grupo de países em desenvolvimento criado para as negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A proposta deve ser oficializada na reunião dos ministros do G-20 que começou nesta sexta-feira, em Nova Déli, na Índia.
"Temos uma possibilidade muito boa. Hoje em dia há uma perfeita percepção de que os subsídios à exportação são a maneira mais insidiosa de afetar os mercados agrícolas e que eles não se sustentam nem ética, nem economicamente e muito menos politicamente", disse o conselheiro Flavio Damico, chefe da Divisão de Agricultura do Itamaraty.
Segundo Damico, existe a expectativa de que os subsídios domésticos sejam mantidos, mas a um nível bem mais baixo do que o atual.
Momentos decisivos
Criado na reunião ministerial da OMC em Cancún, em 2003, o G-20 já estabeleceu uma tradição de se reunir em momentos decisivos das negociações de liberalização do comércio mundial, segundo Damico.
"Em dezembro de 2003 tivemos uma reunião ministerial em Brasília que foi essencial para a retomada das negociações que se encontravam interrompidas desde Cancún", explica.
Os ministros dos países do grupo também se reuniram em junho de 2004, à margem da reunião da Unctad em São Paulo, e próximo às negociações que levaram ao acordo quadro de julho de 2004 que efetivamente deu ânimo à Rodada de Doha.
Nas reuniões de ministros do G-20, os países coordenam posições e definem qual será a plataforma de negociação conjunta, segundo o conselheiro.
"É isto que estamos fazendo agora com vistas a se ter uma primeira idéia se será possível alcançar resultados muito ambiciosos na reunião ministerial (da OMC) em Hong Kong, prevista para o mês de dezembro", disse.
Damico disse que dessa reunião em Nova Déli deve sair "uma declaração ministerial muito detalhada que vai plasmar as posições negociadoras do G20 e vão orientar a atuação de seus representantes" até o fim do ano.
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