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25/03/2005
-
11h48
O risco de bebês nascidos em hospitais nos países em desenvolvimento contraírem infecção hospitalar é até 20 vezes maior do que o risco para aqueles nascidos em países ricos, segundo pesquisa publicada no jornal The Lancet.
De acordo com pesquisadores da Universidade Aga Khan, no Paquistão, a causa é a falta de higiene nas salas de parto e no atendimento pós-natal.
Até 70% das infecções neonatais são resistentes a antibióticos, segundo o estudo.
As mortes neonatais correspondem a um terço da mortalidade infantil no mundo.
Nos países em desenvolvimento, as infecções durante a gravidez e depois do nascimento matam 1,6 milhão de bebês nos países por ano.
No sul da Ásia e na África Subsaariana são registradas 75% dessas mortes.
Os pesquisadores dizem que há evidência de que os hospitais usam práticas anti-higiênicas, o que aumenta as possibilidades de os bebês contraírem essas infecções.
Em alguns casos, três bebês dividiam um mesmo berço e apenas um ou dois enfermeiros estavam encarregados de cuidar de berçários com 60 camas.
Mortes
A equipe avaliou 62 estudos feitos na Ásia, na África e na América Latina.
A incidência de infecções na circulação contraídas em hospitais é 20 vezes maior em países em desenvolvimento do que o máximo de cinco por mil registrado em países industrializados.
Muitas infecções são causadas por Staphylococcus aureus resistentes a antibióticos.
As fontes dessas infecções incluem tubos de alimentação, cateteres, incubadoras e colchões.
No entanto, segundo os pesquisadores, o principal vetor para espalhar essas infecções são as mãos dos profissionais da área de saúde.
Outra grande ameaça é a Klebsiella pneumoniae, que causa a morte de cerca de 320 mil recém-nascidos e fetos antes do nascimento em países em desenvolvimento por ano.
Segundo os pesquisadores, as infecções podem ser atribuídas à falta de conhecimento e treinamento, além da infra-estrutura inadequada e escassez de recursos.
"Recursos escassos estão atualmente sendo desperdiçados em cuidados errados ou ineficientes em países em desenvolvimento", dizem os pesquisadores.
"O controle de infecções em hospitais de países em desenvolvimento deve se tornar parte da agenda internacional para melhora dos sistemas de saúde."
Países pobres têm até 20 vezes mais infecção hospitalar em bebês
da BBC BrasilO risco de bebês nascidos em hospitais nos países em desenvolvimento contraírem infecção hospitalar é até 20 vezes maior do que o risco para aqueles nascidos em países ricos, segundo pesquisa publicada no jornal The Lancet.
De acordo com pesquisadores da Universidade Aga Khan, no Paquistão, a causa é a falta de higiene nas salas de parto e no atendimento pós-natal.
Até 70% das infecções neonatais são resistentes a antibióticos, segundo o estudo.
As mortes neonatais correspondem a um terço da mortalidade infantil no mundo.
Nos países em desenvolvimento, as infecções durante a gravidez e depois do nascimento matam 1,6 milhão de bebês nos países por ano.
No sul da Ásia e na África Subsaariana são registradas 75% dessas mortes.
Os pesquisadores dizem que há evidência de que os hospitais usam práticas anti-higiênicas, o que aumenta as possibilidades de os bebês contraírem essas infecções.
Em alguns casos, três bebês dividiam um mesmo berço e apenas um ou dois enfermeiros estavam encarregados de cuidar de berçários com 60 camas.
Mortes
A equipe avaliou 62 estudos feitos na Ásia, na África e na América Latina.
A incidência de infecções na circulação contraídas em hospitais é 20 vezes maior em países em desenvolvimento do que o máximo de cinco por mil registrado em países industrializados.
Muitas infecções são causadas por Staphylococcus aureus resistentes a antibióticos.
As fontes dessas infecções incluem tubos de alimentação, cateteres, incubadoras e colchões.
No entanto, segundo os pesquisadores, o principal vetor para espalhar essas infecções são as mãos dos profissionais da área de saúde.
Outra grande ameaça é a Klebsiella pneumoniae, que causa a morte de cerca de 320 mil recém-nascidos e fetos antes do nascimento em países em desenvolvimento por ano.
Segundo os pesquisadores, as infecções podem ser atribuídas à falta de conhecimento e treinamento, além da infra-estrutura inadequada e escassez de recursos.
"Recursos escassos estão atualmente sendo desperdiçados em cuidados errados ou ineficientes em países em desenvolvimento", dizem os pesquisadores.
"O controle de infecções em hospitais de países em desenvolvimento deve se tornar parte da agenda internacional para melhora dos sistemas de saúde."
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