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30/03/2005
-
05h51
da BBC Brasil, em Buenos Aires
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, telefonou, nesta terça-feira, para o seu colega argentino, Nestor Kirchner.
Segundo informações da Casa Rosada, reproduzidas pela imprensa argentina, Bush ligou para dizer que está "preocupado" com a situação de Venezuela e Bolívia.
Kirchner teria respondido, segundo assessores, que vai continuar dialogando com o "governo democrático" do presidente Hugo Chávez.
A conversa teria durado 20 minutos e ocorreu no dia em que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Espanha, José Luis Zapatero, e da Colômbia, Álvaro Uribe, se reúnem com Chávez na Venezuela.
Rumsfeld
Na semana passada, durante visita à Argentina, antes de embarcar para o Brasil, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, não foi recebido por Kirchner.
A agenda do encontro, segundo o ministro da Defesa argentino, José Pampuro, tratou de questões regionais, sem citar especificamente a Venezuela --preocupação revelada oficialmente por Rumsfeld, durante sua visita ao Brasil.
Analistas argentinos entendem que a questão da Venezuela, incluindo sua compra de armamentos, está fazendo com que o governo Bush volte os seus olhos para a América Latina, região que, dizem, esteve em segundo plano no primeiro mandato do presidente americano, quando o ataque ao Iraque ganhou maior proeminência na política externa de Washington.
Em relação à Bolívia a questão é institucional, segundo os mesmos analistas, depois que o presidente Carlos Mesa anunciou que renunciaria, mas teve o pedido negado pelo Congresso Nacional.
O mesmo Parlamento rejeitou igualmente seu pedido para antecipar as eleições presidenciais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as relações dos EUA com a Venezuela
Bush liga pra Kirchner e fala sobre Venezuela e Bolívia
MARCIA CARMOda BBC Brasil, em Buenos Aires
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, telefonou, nesta terça-feira, para o seu colega argentino, Nestor Kirchner.
Segundo informações da Casa Rosada, reproduzidas pela imprensa argentina, Bush ligou para dizer que está "preocupado" com a situação de Venezuela e Bolívia.
Kirchner teria respondido, segundo assessores, que vai continuar dialogando com o "governo democrático" do presidente Hugo Chávez.
A conversa teria durado 20 minutos e ocorreu no dia em que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Espanha, José Luis Zapatero, e da Colômbia, Álvaro Uribe, se reúnem com Chávez na Venezuela.
Rumsfeld
Na semana passada, durante visita à Argentina, antes de embarcar para o Brasil, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, não foi recebido por Kirchner.
A agenda do encontro, segundo o ministro da Defesa argentino, José Pampuro, tratou de questões regionais, sem citar especificamente a Venezuela --preocupação revelada oficialmente por Rumsfeld, durante sua visita ao Brasil.
Analistas argentinos entendem que a questão da Venezuela, incluindo sua compra de armamentos, está fazendo com que o governo Bush volte os seus olhos para a América Latina, região que, dizem, esteve em segundo plano no primeiro mandato do presidente americano, quando o ataque ao Iraque ganhou maior proeminência na política externa de Washington.
Em relação à Bolívia a questão é institucional, segundo os mesmos analistas, depois que o presidente Carlos Mesa anunciou que renunciaria, mas teve o pedido negado pelo Congresso Nacional.
O mesmo Parlamento rejeitou igualmente seu pedido para antecipar as eleições presidenciais.
Especial
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