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31/03/2005
-
17h07
O subsecretário de Defesa americano, Paul Wolfowitz, um dos arquitetos da guerra no Iraque, foi confirmado nesta quinta-feira como o novo presidente do Banco Mundial (Bird).
O Conselho Executivo do banco confirmou o nome de Wolfowitz como décimo presidente do Bird por unanimidade, um dia depois de ele ter recebido o apoio crucial dos países europeus.
Após ser nomeado para o cargo, Wolfowitz agradeceu o voto de confiança.
"A missão de ajudar os mais pobres do mundo a se livrarem da pobreza é uma nobre missão. Eu acredito profundamente nesta missão."
Posse
Wolfowitz assume o cargo do banco no dia 1º de junho, substituindo o atual presidente, James Wolfensohn.
A indicação de Wolfowitz provocou polêmica, já que ele é considerado um dos membros da chamada linha-dura no governo Bush e não tem experiência anterior na área de desenvolvimento.
A preocupação chegou a fazer com que Luxemburgo, atualmente na presidência da União Européia, organizasse uma reunião em Bruxelas 24 horas antes da votação.
Depois do encontro, Wolfowitz voltou a insistir que a agenda de desenvolvimento do Banco Mundial continuará a ser prioridade em seu mandato.
Tradicionalmente, os Estados Unidos nomeiam o presidente do Banco Mundial enquanto a Europa controla a chefia do FMI --o Fundo Monetário Internacional.
Mas a indicação de Wolfowitz pela Casa Branca foi vista por alguns como uma tentativa de dobrar um organismo multilateral às demandas americanas.
"Entendo que sou --falando de forma amena-- uma figura controversa", disse ele.
"Mas espero que ao me conhecer melhor, as pessoas entendam que, realmente, acredito profundamente na missão do banco de aliviar a pobreza."
Ele prometeu buscar uma equipe "verdadeiramente multinacional" --mas não prometeu o posto de vice à Europa.
Wolfowitz é confimado à frente do Banco Mundial
da BBC BrasilO subsecretário de Defesa americano, Paul Wolfowitz, um dos arquitetos da guerra no Iraque, foi confirmado nesta quinta-feira como o novo presidente do Banco Mundial (Bird).
O Conselho Executivo do banco confirmou o nome de Wolfowitz como décimo presidente do Bird por unanimidade, um dia depois de ele ter recebido o apoio crucial dos países europeus.
Após ser nomeado para o cargo, Wolfowitz agradeceu o voto de confiança.
"A missão de ajudar os mais pobres do mundo a se livrarem da pobreza é uma nobre missão. Eu acredito profundamente nesta missão."
Posse
Wolfowitz assume o cargo do banco no dia 1º de junho, substituindo o atual presidente, James Wolfensohn.
A indicação de Wolfowitz provocou polêmica, já que ele é considerado um dos membros da chamada linha-dura no governo Bush e não tem experiência anterior na área de desenvolvimento.
A preocupação chegou a fazer com que Luxemburgo, atualmente na presidência da União Européia, organizasse uma reunião em Bruxelas 24 horas antes da votação.
Depois do encontro, Wolfowitz voltou a insistir que a agenda de desenvolvimento do Banco Mundial continuará a ser prioridade em seu mandato.
Tradicionalmente, os Estados Unidos nomeiam o presidente do Banco Mundial enquanto a Europa controla a chefia do FMI --o Fundo Monetário Internacional.
Mas a indicação de Wolfowitz pela Casa Branca foi vista por alguns como uma tentativa de dobrar um organismo multilateral às demandas americanas.
"Entendo que sou --falando de forma amena-- uma figura controversa", disse ele.
"Mas espero que ao me conhecer melhor, as pessoas entendam que, realmente, acredito profundamente na missão do banco de aliviar a pobreza."
Ele prometeu buscar uma equipe "verdadeiramente multinacional" --mas não prometeu o posto de vice à Europa.
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