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06/04/2005
-
08h20
O jornal americano The New York Times destaca a preocupação dos Estados Unidos com o "pouco tempo" que o Vaticano teve para montar um bom esquema de segurança para o funeral do papa, na sexta-feira.
A expectativa é que mais de 200 líderes mundiais cheguem a Roma nos próximos dias, complicando ainda mais a situação na cidade, que já está tentando acomodar quase 2 milhões de peregrinos.
"Apesar da longa doença do papa, o governo italiano e o Vaticano não se comunicaram e estão improvisando a segurança", diz o jornal.
O New York Times lembra, no entanto, que um avião da Otan vai patrulhar os céus de Roma durante o funeral e que o espaço aéreo da cidade vai permanecer fechado para demais aeronaves.
Além disso, mísseis antiaéreos das forças italianas vão estar de prontidão. E, em terra, a segurança será feita por 6,5 mil homens, além de policiais à paisana e bombeiros.
Polêmica na Polônia
Na Polónia, terra natal do papa, a decisão do ex-presidente Lech Walesa de não ir ao funeral no Vaticano está levantando polêmica.
O jornal Trybuna cita uma frase proferida por João Paulo 2º em sua terceira visita ao país, já como papa: "Solidariedade significa dividir uma responsabilidade".
O texto do jornal afirma que, ao se recusar a acompanhar o presidente Alexander Kwasniewski a Roma, Lech Walesa mostra que "está mergulhado em ódio e que se esqueceu dos ensinamentos do pontífice".
Eleições italianas
A derrota da coalizão liderada pelo primeiro-ministro Sílvio Berlusconi nas eleições regionais italianas também é destaque nos principais jornais europeus.
O diário espanhol El País diz que o resultado "inflou" as esperanças de poder do ex-comissário europeu Romano Prodi, que lidera uma coalizão de centro-esquerda.
"O modelo de governo de Berlusconi parece estar perdendo força e a população está farta de leis que impedem acusações por corrupção", diz o jornal.
Na Alemanha, o Frankfurter Allgemeine Zeitung decreta: "Agora é Berlusconi contra Prodi, o bruxo contra o burocrata".
E na França, a revista Nouvel Observateur compara a situação italiana com a francesa, dizendo que, nos dois países, a esquerda está se tornando uma força política importante a nível regional, enquanto os governos federais parecem "alheios à realidade".
Grã-Bretanha
O anúncio de que as eleições britânicas serão realizadas em 5 de maio domina a imprensa do país nesta quarta-feira.
Na sua capa, o Daily Telegraph estampa a manchete: "Foi dada a largada... E o assunto é pessoal".
Segundo o jornal, Michael Howard, líder do Partido Conservador, deve atacar as "políticas falsas" do primeiro-ministro Tony Blair, enquanto este se prepara para uma "campanha dura".
O Financial Times confirma que esta será a eleição mais disputada do país desde 1992, diante de um Partido Conservador que está voltando à tona.
O diário econômico traz um curioso "Blairômetro", em que indica o que o primeiro-ministro e seu Partido Trabalhador precisam fazer para garantir a maioria parlamentar que os manteria no poder, além de apontar as necessidades dos conservadores para reverter esse quadro.
O jornal reconhece, no entanto, que o comparecimento às urnas será determinante nestas eleições.
Segurança no Vaticano está sendo 'improvisada', diz NYT
da BBC BrasilO jornal americano The New York Times destaca a preocupação dos Estados Unidos com o "pouco tempo" que o Vaticano teve para montar um bom esquema de segurança para o funeral do papa, na sexta-feira.
A expectativa é que mais de 200 líderes mundiais cheguem a Roma nos próximos dias, complicando ainda mais a situação na cidade, que já está tentando acomodar quase 2 milhões de peregrinos.
"Apesar da longa doença do papa, o governo italiano e o Vaticano não se comunicaram e estão improvisando a segurança", diz o jornal.
O New York Times lembra, no entanto, que um avião da Otan vai patrulhar os céus de Roma durante o funeral e que o espaço aéreo da cidade vai permanecer fechado para demais aeronaves.
Além disso, mísseis antiaéreos das forças italianas vão estar de prontidão. E, em terra, a segurança será feita por 6,5 mil homens, além de policiais à paisana e bombeiros.
Polêmica na Polônia
Na Polónia, terra natal do papa, a decisão do ex-presidente Lech Walesa de não ir ao funeral no Vaticano está levantando polêmica.
O jornal Trybuna cita uma frase proferida por João Paulo 2º em sua terceira visita ao país, já como papa: "Solidariedade significa dividir uma responsabilidade".
O texto do jornal afirma que, ao se recusar a acompanhar o presidente Alexander Kwasniewski a Roma, Lech Walesa mostra que "está mergulhado em ódio e que se esqueceu dos ensinamentos do pontífice".
Eleições italianas
A derrota da coalizão liderada pelo primeiro-ministro Sílvio Berlusconi nas eleições regionais italianas também é destaque nos principais jornais europeus.
O diário espanhol El País diz que o resultado "inflou" as esperanças de poder do ex-comissário europeu Romano Prodi, que lidera uma coalizão de centro-esquerda.
"O modelo de governo de Berlusconi parece estar perdendo força e a população está farta de leis que impedem acusações por corrupção", diz o jornal.
Na Alemanha, o Frankfurter Allgemeine Zeitung decreta: "Agora é Berlusconi contra Prodi, o bruxo contra o burocrata".
E na França, a revista Nouvel Observateur compara a situação italiana com a francesa, dizendo que, nos dois países, a esquerda está se tornando uma força política importante a nível regional, enquanto os governos federais parecem "alheios à realidade".
Grã-Bretanha
O anúncio de que as eleições britânicas serão realizadas em 5 de maio domina a imprensa do país nesta quarta-feira.
Na sua capa, o Daily Telegraph estampa a manchete: "Foi dada a largada... E o assunto é pessoal".
Segundo o jornal, Michael Howard, líder do Partido Conservador, deve atacar as "políticas falsas" do primeiro-ministro Tony Blair, enquanto este se prepara para uma "campanha dura".
O Financial Times confirma que esta será a eleição mais disputada do país desde 1992, diante de um Partido Conservador que está voltando à tona.
O diário econômico traz um curioso "Blairômetro", em que indica o que o primeiro-ministro e seu Partido Trabalhador precisam fazer para garantir a maioria parlamentar que os manteria no poder, além de apontar as necessidades dos conservadores para reverter esse quadro.
O jornal reconhece, no entanto, que o comparecimento às urnas será determinante nestas eleições.
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