Publicidade
Publicidade
11/04/2005
-
08h03
da BBC Brasil, em Seul
Pelo menos cem pessoas na Coréia do Norte compareceram a uma missa pelo papa João Paulo 2º na única igreja católica da capital do país, Pyongyang.
A missa foi filmada por uma empresa americana e transmitida pela TV na Coréia do Sul.
O vídeo não deixa claro quem estava celebrando a missa, pois não há padres católicos na Coréia do Norte.
Já houve casos em que padres estrangeiros em visita ao país celebraram missa nessa igreja.
Clandestinidade
A Coréia do Norte não tem relações diplomáticas com o Vaticano e não mandou representantes ao funeral do papa.
Mas enviou mensagem de condolências pela morte do papa, em nome da Associação dos Católicos Norte-Coreanos, que é controlada pelo governo.
Pyongyang já foi a cidade mais cristã da Coréia, mas todas as religiões foram banidas pelas autoridades comunistas.
Os prédios da igreja católica e de outras duas protestantes foram construídos nos anos 1980, em um período em que a Coréia do Norte estava tentando criar laços com grupos dissidentes cristãos na Coréia do Sul.
Alguns analistas acreditam que as igrejas são mera propaganda política para estrangeiros.
Os cidadãos da Coréia do Norte são ensinados desde o nascimento a demonstrar devoção quase religiosa à dinastia que governa o país e não existe tolerância a atividade religiosa independente.
Grupos cristãos da Coréia do Sul dizem que as autoridades estão tentando suprimir o que pode ser o surgimento de uma igreja "clandestina".
Segundo eles, refugiados norte-coreanos repatriados que tenham tido contato com missionários são submetidos a punições muito maiores do que outros que retornam ao país.
Especial
Leia mais na especial sobre o papa João Paulo 2º
Leia o que já foi publicado sobre o papa João Paulo 2º
Veja galeria de imagens do papa João Paulo 2º
Sem padres, Coréia do Norte faz missa pelo papa
CHARLES SCANLONda BBC Brasil, em Seul
Pelo menos cem pessoas na Coréia do Norte compareceram a uma missa pelo papa João Paulo 2º na única igreja católica da capital do país, Pyongyang.
A missa foi filmada por uma empresa americana e transmitida pela TV na Coréia do Sul.
O vídeo não deixa claro quem estava celebrando a missa, pois não há padres católicos na Coréia do Norte.
Já houve casos em que padres estrangeiros em visita ao país celebraram missa nessa igreja.
Clandestinidade
A Coréia do Norte não tem relações diplomáticas com o Vaticano e não mandou representantes ao funeral do papa.
Mas enviou mensagem de condolências pela morte do papa, em nome da Associação dos Católicos Norte-Coreanos, que é controlada pelo governo.
Pyongyang já foi a cidade mais cristã da Coréia, mas todas as religiões foram banidas pelas autoridades comunistas.
Os prédios da igreja católica e de outras duas protestantes foram construídos nos anos 1980, em um período em que a Coréia do Norte estava tentando criar laços com grupos dissidentes cristãos na Coréia do Sul.
Alguns analistas acreditam que as igrejas são mera propaganda política para estrangeiros.
Os cidadãos da Coréia do Norte são ensinados desde o nascimento a demonstrar devoção quase religiosa à dinastia que governa o país e não existe tolerância a atividade religiosa independente.
Grupos cristãos da Coréia do Sul dizem que as autoridades estão tentando suprimir o que pode ser o surgimento de uma igreja "clandestina".
Segundo eles, refugiados norte-coreanos repatriados que tenham tido contato com missionários são submetidos a punições muito maiores do que outros que retornam ao país.
Especial
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice