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14/04/2005
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16h03
Astrônomos afirmam que identificaram uma área na porção norte da Lua banhada pela luz do Sol continuamente, o que a tornaria, segundo os cientistas, propícia para a construção de uma futura colônia.
Trata-se de uma área ao longo de uma cratera de 73 quilômetros chamada Peary, segundo pesquisadores liderados por Ben Bussey, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, no Estado americano de Maryland, segundo artigo publicado na edição desta quinta-feira da revista científica "Nature".
Bussey disse que veículos podem ser enviados para explorar crateras na porção norte da Lua para explorar crateras próximas, que estão permanentemente mergulhadas nas sombras e, aparentemente, contém água congelada.
O gelo seria convertido em água, oxigênio para respirar e hidrogênio como combustível de espaçonaves, tornando mais possível, por exemplo, a intenção do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de construir uma base lunar permanente de onde, futuramente, poderiam sair missões para seguir para Marte. O anúncio de Bush foi feito em 2004.
Calor
O ambiente da lunar é inóspito. Como a atmosfera é pouco densa e não há muita distribuição de calor, as temperaturas na maioria das áreas do satélite natural da Terra oscilam de -180 graus centígrados para 100 graus centígrados em cada rotação do astro.
Cada rotação, em torno de um eixo quase vertical, dura cerca de 29 dias. A luz constante dos pólos pode proporcionar temperaturas estáveis de cerca de -50 graus centígrados e uma fonte contínua de energia.
Os pesquisadores tinham receio de que as montanhas e crateras na superfície da Lua bloqueassem um pouco da luz do Sol. Isso acontece, segundo o artigo, em uma cratera de 2.500 quilômetros de largura no pólo sul.
A mesma equipe de pesquisadores que localizou a área bem iluminada na porção norte constatou a presença de sombras no extremo sul do astro analisando dados coletados pela nave americana chamada Clementine, que orbitou a Lua durante 71 dias em 1994.
Cientistas identificam área na Lua ideal para construção de colônia
da BBC BrasilAstrônomos afirmam que identificaram uma área na porção norte da Lua banhada pela luz do Sol continuamente, o que a tornaria, segundo os cientistas, propícia para a construção de uma futura colônia.
Trata-se de uma área ao longo de uma cratera de 73 quilômetros chamada Peary, segundo pesquisadores liderados por Ben Bussey, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, no Estado americano de Maryland, segundo artigo publicado na edição desta quinta-feira da revista científica "Nature".
Bussey disse que veículos podem ser enviados para explorar crateras na porção norte da Lua para explorar crateras próximas, que estão permanentemente mergulhadas nas sombras e, aparentemente, contém água congelada.
O gelo seria convertido em água, oxigênio para respirar e hidrogênio como combustível de espaçonaves, tornando mais possível, por exemplo, a intenção do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de construir uma base lunar permanente de onde, futuramente, poderiam sair missões para seguir para Marte. O anúncio de Bush foi feito em 2004.
Calor
O ambiente da lunar é inóspito. Como a atmosfera é pouco densa e não há muita distribuição de calor, as temperaturas na maioria das áreas do satélite natural da Terra oscilam de -180 graus centígrados para 100 graus centígrados em cada rotação do astro.
Cada rotação, em torno de um eixo quase vertical, dura cerca de 29 dias. A luz constante dos pólos pode proporcionar temperaturas estáveis de cerca de -50 graus centígrados e uma fonte contínua de energia.
Os pesquisadores tinham receio de que as montanhas e crateras na superfície da Lua bloqueassem um pouco da luz do Sol. Isso acontece, segundo o artigo, em uma cratera de 2.500 quilômetros de largura no pólo sul.
A mesma equipe de pesquisadores que localizou a área bem iluminada na porção norte constatou a presença de sombras no extremo sul do astro analisando dados coletados pela nave americana chamada Clementine, que orbitou a Lua durante 71 dias em 1994.
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