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29/04/2005
-
05h28
O jornal francês Libération diz nesta sexta-feira que a decisão da Organização Mundial do Comércio de que os subsídios europeus ao açúcar são ilegais gerou "pânico" nos produtores do país e na União Européia.
"Um vento de pânico soprou ontem à noite em Paris na sede da próspera Confederação Geral Francesa dos Plantadores de Beterraba (CGB). E também em Bruxelas", diz o jornal.
"Bastante inquieta com as conseqüências do julgamento, a poderosa CGB já prevê o pior na França, maior exportador europeu de açúcar."
Mas o jornal diz que os produtores franceses já estão estudando pressionar a UE a defender na OMC a reinclusão dos subsídios ao açúcar como condição para levar em frente a rodada de Doha da entidade.
O americano The New York Times afirma que a decisão da OMC constitui "mais uma vitória para o Brasil, depois que os Estados Unidos perderam um recurso parecido no mês passado a respeito de seus subsídios ao algodão".
"O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo e um grande produtor de algodão, assumiu a liderança na OMC na argumentação de que os subsídios ferem os países em desenvolvimento", afirma a reportagem.
Esquerda latino-americana
Nos Estados Unidos, o The Christian Science Monitor publica uma reportagem sobre "o poder popular que agita a América Latina".
O jornal diz que nos anos 1990 o que os políticos da região "mais temiam era a apatia", mas ultimamente, "latino-americanos da Cidade do México até Quito --de forma muito parecida com os da Ucrânia e do Líbano-- têm saído às ruas em números sem precedentes".
"O protesto cívico está emergindo como uma ferramenta política cada vez mais eficiente, ainda que controversa", ajudada por novas tecnologias como os e-mails, as salas de chat na internet e os torpedos enviados por telefones celulares, de acordo com o diário de Boston.
Já o britânico The Daily Telegraph afirma que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está fazendo os Estados Unidos temerem a ascensão da esquerda na América Latina.
"Obcecados com o Oriente Médio nos últimos três anos, os Estados Unidos deixaram que a América Latina fosse para a esquerda, deixando a Casa Branca quase sem aliados em seu próprio jardim", diz a reportagem.
Tapete vermelho para Putin
O Jerusalem Post, de Israel, afirma que a distinção oferecida ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, em sua visita ao país nesta semana não tem precedentes.
"Estenderam-se mais tapetes vermelhos para ele que para as visitas de qualquer outro chefe de Estado", comenta o jornal.
Mas o americano Washington Times diz que a visita, ainda que histórica, serviu como um lembrete dos "contínuos laços da Rússia com o Irã e a Síria e a determinação de Moscou de levar em frente acordos ligados à área militar que tornam mais perigosos estes regimes delinqüentes".
Ponto de ônibus
Na Grã-Bretanha, o Daily Mail publica uma reportagem sobre um abrigo para passageiros de ônibus que custou 250 mil libras --o equivalente a R$ 1,2 milhão.
O abrigo, com capacidade para 40 pessoas e que tem uma estrutura de aço inoxidável e paredes de vidro, foi construído em Manchester e é chamado pelo governo local de "ambiente de espera para passageiros", segundo o jornal.
"Mas os passageiros apontam que o abrigo nem mesmo fica perto do ponto onde o ônibus pára", diz o jornal.
O diário publica uma imagem do abrigo vazio, enquanto uma fila está formada no ponto, e reproduz declarações de um passageiro que reclama que, como um fica a quase 15 metros do outro, "você tem que andar na chuva de qualquer maneira para entrar no ônibus".
Vitória do Brasil na OMC gera 'pânico' na Europa, diz 'Libération'
da BBC BrasilO jornal francês Libération diz nesta sexta-feira que a decisão da Organização Mundial do Comércio de que os subsídios europeus ao açúcar são ilegais gerou "pânico" nos produtores do país e na União Européia.
"Um vento de pânico soprou ontem à noite em Paris na sede da próspera Confederação Geral Francesa dos Plantadores de Beterraba (CGB). E também em Bruxelas", diz o jornal.
"Bastante inquieta com as conseqüências do julgamento, a poderosa CGB já prevê o pior na França, maior exportador europeu de açúcar."
Mas o jornal diz que os produtores franceses já estão estudando pressionar a UE a defender na OMC a reinclusão dos subsídios ao açúcar como condição para levar em frente a rodada de Doha da entidade.
O americano The New York Times afirma que a decisão da OMC constitui "mais uma vitória para o Brasil, depois que os Estados Unidos perderam um recurso parecido no mês passado a respeito de seus subsídios ao algodão".
"O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo e um grande produtor de algodão, assumiu a liderança na OMC na argumentação de que os subsídios ferem os países em desenvolvimento", afirma a reportagem.
Esquerda latino-americana
Nos Estados Unidos, o The Christian Science Monitor publica uma reportagem sobre "o poder popular que agita a América Latina".
O jornal diz que nos anos 1990 o que os políticos da região "mais temiam era a apatia", mas ultimamente, "latino-americanos da Cidade do México até Quito --de forma muito parecida com os da Ucrânia e do Líbano-- têm saído às ruas em números sem precedentes".
"O protesto cívico está emergindo como uma ferramenta política cada vez mais eficiente, ainda que controversa", ajudada por novas tecnologias como os e-mails, as salas de chat na internet e os torpedos enviados por telefones celulares, de acordo com o diário de Boston.
Já o britânico The Daily Telegraph afirma que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está fazendo os Estados Unidos temerem a ascensão da esquerda na América Latina.
"Obcecados com o Oriente Médio nos últimos três anos, os Estados Unidos deixaram que a América Latina fosse para a esquerda, deixando a Casa Branca quase sem aliados em seu próprio jardim", diz a reportagem.
Tapete vermelho para Putin
O Jerusalem Post, de Israel, afirma que a distinção oferecida ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, em sua visita ao país nesta semana não tem precedentes.
"Estenderam-se mais tapetes vermelhos para ele que para as visitas de qualquer outro chefe de Estado", comenta o jornal.
Mas o americano Washington Times diz que a visita, ainda que histórica, serviu como um lembrete dos "contínuos laços da Rússia com o Irã e a Síria e a determinação de Moscou de levar em frente acordos ligados à área militar que tornam mais perigosos estes regimes delinqüentes".
Ponto de ônibus
Na Grã-Bretanha, o Daily Mail publica uma reportagem sobre um abrigo para passageiros de ônibus que custou 250 mil libras --o equivalente a R$ 1,2 milhão.
O abrigo, com capacidade para 40 pessoas e que tem uma estrutura de aço inoxidável e paredes de vidro, foi construído em Manchester e é chamado pelo governo local de "ambiente de espera para passageiros", segundo o jornal.
"Mas os passageiros apontam que o abrigo nem mesmo fica perto do ponto onde o ônibus pára", diz o jornal.
O diário publica uma imagem do abrigo vazio, enquanto uma fila está formada no ponto, e reproduz declarações de um passageiro que reclama que, como um fica a quase 15 metros do outro, "você tem que andar na chuva de qualquer maneira para entrar no ônibus".
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