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30/04/2005
-
16h22
da BBC Brasil, em Nova York
A soldado americana Lynndie England fechou um acordo judicial em que deve assumir a culpa pelas acusações de abuso de prisioneiros no Iraque.
Segundo seu advogado militar, o capitão Jonathan Crisp, o acordo deve reduzir sua pena para no máximo 11 anos de prisão, em vez de 16.
England, de 22 anos, se tornou símbolo do escândalo de abuso de prisioneiros por membros do Exército americano e das forças aliadas.
Imagens da soldado segurando um prisioneiro por uma rédea ou apontando para os órgãos genitais de outros detentos estão entre as que mais chocaram o mundo.
Sete acusações
England deveria comparecer diante de um tribunal militar do Texas na próxima segunda-feira, mas, na noite de sexta-feira seu advogado anunciou o acordo.
Crisp afirmou que ela deve assumir a culpa por sete acusações, entre elas conspiração, realização de atos indecentes e crueldade e maus tratos a prisioneiros.
Segundo o advogado, duas das acusações serão dispensadas.
"Estamos agindo para seu maior benefício", disse o advogado civil de England, Rick Hernandez, à agência de notícias Associated Press.
Uma noite
Muitas das fotografias em que a soldado posa com prisioneiros iraquianos foram tiradas em apenas uma noite, em novembro de 2003.
Na época, ela era namorada do guarda de prisão Charles Graner, que está cumprindo pena de dez anos por ter participado dos abusos.
Os advogados de defesa de England argumentam que ela e outros reservistas de sua unidade estavam agindo sob ordens do serviço de inteligência militar para "amaciar" os prisioneiros antes de interrogatórios.
Mas investigadores do Exército acusaram a soldado de ter dito antes que os reservistas tiraram as fotos como parte de uma brincadeira.
As fotos provocaram choque e revolta quando surgiram na imprensa americana, no ano passado, e arranharam a imagem das forças aliadas lideradas pelos Estados Unidos.
Soldado acusada de abuso no Iraque deve assumir culpa
MATT WELLSda BBC Brasil, em Nova York
A soldado americana Lynndie England fechou um acordo judicial em que deve assumir a culpa pelas acusações de abuso de prisioneiros no Iraque.
Segundo seu advogado militar, o capitão Jonathan Crisp, o acordo deve reduzir sua pena para no máximo 11 anos de prisão, em vez de 16.
England, de 22 anos, se tornou símbolo do escândalo de abuso de prisioneiros por membros do Exército americano e das forças aliadas.
Imagens da soldado segurando um prisioneiro por uma rédea ou apontando para os órgãos genitais de outros detentos estão entre as que mais chocaram o mundo.
Sete acusações
England deveria comparecer diante de um tribunal militar do Texas na próxima segunda-feira, mas, na noite de sexta-feira seu advogado anunciou o acordo.
Crisp afirmou que ela deve assumir a culpa por sete acusações, entre elas conspiração, realização de atos indecentes e crueldade e maus tratos a prisioneiros.
Segundo o advogado, duas das acusações serão dispensadas.
"Estamos agindo para seu maior benefício", disse o advogado civil de England, Rick Hernandez, à agência de notícias Associated Press.
Uma noite
Muitas das fotografias em que a soldado posa com prisioneiros iraquianos foram tiradas em apenas uma noite, em novembro de 2003.
Na época, ela era namorada do guarda de prisão Charles Graner, que está cumprindo pena de dez anos por ter participado dos abusos.
Os advogados de defesa de England argumentam que ela e outros reservistas de sua unidade estavam agindo sob ordens do serviço de inteligência militar para "amaciar" os prisioneiros antes de interrogatórios.
Mas investigadores do Exército acusaram a soldado de ter dito antes que os reservistas tiraram as fotos como parte de uma brincadeira.
As fotos provocaram choque e revolta quando surgiram na imprensa americana, no ano passado, e arranharam a imagem das forças aliadas lideradas pelos Estados Unidos.
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