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03/05/2005
-
20h31
da BBC Brasil, em Washington
O secretário assistente para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado americano, Roger Noriega, disse nesta terça-feira em Washington que as relações entre Estados Unidos e Brasil nunca foram tão boas.
"As relações entre Estados Unidos e Brasil são as mais abertas e positivas na memória recente, em grande parte devido à relação pessoal entre o presidente Bush e o presidente Lula, um verdadeiro democrata", afirmou Noriega a uma platéria de cerca de 200 executivos, consultores de empresas e diplomatas durante a conferência em Washington do Conselho das Américas, uma organização que defende o livre comércio e o livre mercado na região.
Noriega disse que a viagem da secretária de Estado Condoleezza Rice ao Brasil, na semana passada, destacou as semelhanças entre Brasil e Estados Unidos, dois grandes países com democracias multiétnicas.
Já a secretária Condoleezza Rice, no discurso de sete minutos na abertura do evento, citou o Brasil apenas quando disse que visitou o país recentemente.
Tratado de livre comércio
Rice passou a maior parte do tempo falando da importância, para a região, da aprovação pelo Congresso americano do Cafta-DR, o tratado de livre comércio dos Estados Unidos com a América Central e a República Dominicana.
O tratado já foi negociado pelo Executivo, mas ainda precisa ser ratificado pelo Congresso, onde existe uma grande resistência até mesmo entre deputados e senadores republicanos.
"Para levar adiante a causa da liberdade nas Américas, o Congresso americano deve aprovar o Cafta", afirmou Rice. Ela disse que o acordo vai ajudar os países da região, mas que também vai beneficiar os Estados Unidos, ao abrir mais mercados para os produtos americanos. "Exportamos para esses seis países mais do que exportamos para Rússia, Índia e Indonésia juntos", disse ela.
Além de Rice, o Cafta foi defendido insistentemente pelos outros secretários americanos que falaram no evento - o secretário assistente Roger Noriega, o secretário de Comércio, Carlos Gutierrez e até o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld.
EUA e Brasil nunca se deram tão bem, diz Roger Noriega
DENIZE BACOCCINAda BBC Brasil, em Washington
O secretário assistente para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado americano, Roger Noriega, disse nesta terça-feira em Washington que as relações entre Estados Unidos e Brasil nunca foram tão boas.
"As relações entre Estados Unidos e Brasil são as mais abertas e positivas na memória recente, em grande parte devido à relação pessoal entre o presidente Bush e o presidente Lula, um verdadeiro democrata", afirmou Noriega a uma platéria de cerca de 200 executivos, consultores de empresas e diplomatas durante a conferência em Washington do Conselho das Américas, uma organização que defende o livre comércio e o livre mercado na região.
Noriega disse que a viagem da secretária de Estado Condoleezza Rice ao Brasil, na semana passada, destacou as semelhanças entre Brasil e Estados Unidos, dois grandes países com democracias multiétnicas.
Já a secretária Condoleezza Rice, no discurso de sete minutos na abertura do evento, citou o Brasil apenas quando disse que visitou o país recentemente.
Tratado de livre comércio
Rice passou a maior parte do tempo falando da importância, para a região, da aprovação pelo Congresso americano do Cafta-DR, o tratado de livre comércio dos Estados Unidos com a América Central e a República Dominicana.
O tratado já foi negociado pelo Executivo, mas ainda precisa ser ratificado pelo Congresso, onde existe uma grande resistência até mesmo entre deputados e senadores republicanos.
"Para levar adiante a causa da liberdade nas Américas, o Congresso americano deve aprovar o Cafta", afirmou Rice. Ela disse que o acordo vai ajudar os países da região, mas que também vai beneficiar os Estados Unidos, ao abrir mais mercados para os produtos americanos. "Exportamos para esses seis países mais do que exportamos para Rússia, Índia e Indonésia juntos", disse ela.
Além de Rice, o Cafta foi defendido insistentemente pelos outros secretários americanos que falaram no evento - o secretário assistente Roger Noriega, o secretário de Comércio, Carlos Gutierrez e até o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld.
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