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Polícia de Israel amplia inquérito sobre premiê
da BBC Brasil
A polícia de Israel decidiu nesta sexta-feira ampliar as investigações sobre o primeiro-ministro do país, Ehud Olmert, incluindo novas alegações.
Em uma nota conjunta, a polícia e o Ministério da Justiça disseram que agora Olmert também é suspeito de duplicar prestações de contas de despesas de suas viagens ao exterior, pagas por diferentes organizações, e de ter usado o dinheiro extra para cobrir gastos pessoais.
A suposta fraude teria ocorrido quando Olmert foi ministro do Comércio e, antes disso, quando ele era prefeito de Jerusalém.
Olmert também já era suspeito de ter aceitado até US$ 500 mil ilegalmente durante o período como prefeito e ministro.
Investigadores suspeitam que o dinheiro tenha sido dado a Olmert por um empresário, Morris Talansky --que negou que tenha feito isso em troca de favores.
Doações eleitorais
Também nesta sexta-feira, Olmert prestou depoimento pela terceira vez no inquérito que investiga as doações de Talansky.
O empresário disse que parte do dinheiro que deu a Olmert foi como empréstimo e nunca foi devolvido.
Olmert, porém, nega ter feito qualquer coisa de errado e afirma que os recursos foram usados legalmente em campanhas eleitorais.
O premiê já disse que irá renunciar ao cargo se for indiciado. Membros de seu próprio governo já falaram que ele deveria se afastar.
Olmert foi prefeito de Jerusalém por dez anos, até 2003. Depois, assumiu o ministério pelos dois anos seguintes, até substituir Ariel Sharon como primeiro-ministro
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